A faxineira L.A.L., 19, acusou o marido, K.G.L., 27, de agredi-la por ciúmes de uma conversa dela no Facebook. A mulher disse que o caso aconteceu no bairro Mollon, em Santa Bárbara d’Oeste, na manhã de sábado, mas só foi registrado na Polícia Civil na noite de anteontem. Ao delegado, o acusado negou a agressão, alegando que somente a imobilizou no sofá.
Conforme o relato da vítima à polícia, ela e o marido tiveram um desentendimento por causa do ciúmes dele em relação a uma conversa dela no Facebook. Ela disse que o homem deu tapas no rosto dela e chutes na perna. Segundo a jovem, o casal já havia discutido outras vezes, por outros motivos, mas ele nunca a havia agredido.
A mulher relatou que o marido ficou bravo porque ela estava conversando com um amigo da igreja. “Eu não estava falando nada de mais, estava conversando sobre problemas pessoais e ele estava me ajudando, mas meu marido achou que ele estava dando em cima de mim”, contou a vítima, que disse ser amiga também da mulher desse amigo e que o marido conhece o casal.
Depois das agressões, a vítima contou que pegou a filha de 2 anos e 4 meses e foi para a casa da mãe. Anteontem, no entanto, ela disse que voltou para casa e o marido não quis deixá-la entrar. Foi quando ela resolveu procurar a polícia.
PROTE????OOntem à tarde a jovem disse que iria até a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), mas não sabia ainda se iria representar contra o marido ou somente pedir uma medida protetiva.Ela relatou que eles conversaram e que o homem afirmou que irá sair de casa.
“Não sei como vai ser, eu dependo dele, não tenho trabalho fixo, só faço umas faxinas quando aparecem”, afirmou. Ela disse que iria tentar uma vaga em algum abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica.
O suspeito das agressões disse à polícia que estava tentando se reconciliar com a mulher quando ela começou a “diminui-lo”.
A jovem, segundo o homem afirmou no registro da ocorrência, o arranhou tentando evitar que ele pegasse o celular dela e, então, ele a imobilizou no sofá. Ele negou as agressões.A reportagem tentou contato com o suspeito por telefone, mas as ligações não foram atendidas. TODODIA