(Reuters) – A economia da China registrou no terceiro trimestre crescimento econômico abaixo de 7 por cento pela primeira vez desde a crise financeira global, afetada em parte pela desaceleração do investimento, o que aumenta a pressão sobre Pequim para cortar mais a taxa de juros e adotar outras medidas para impulsionar a atividade.
A segunda maior economia do mundo cresceu 6,9 por cento entre julho e setembro sobre o mesmo período do ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas, ligeiramente melhor do que a expectativa de alta de 6,8 por cento mas abaixo dos 7 por cento vistos nos três meses anteriores.
Isso fortaleceu as expectativas de que a China irá evitar uma desaceleração abrupta do crescimento, com analistas prevendo uma queda mais gradual na atividade adentrando em 2016.
“Gastos fiscais mais fortes e crescimento do crédito mais rápido vão limitar os riscos de baixa ao crescimento nos próximos trimestres”, disse o analista da Capital Economics Julian Evans-Pritchard.
Líderes chineses têm tentado acalmar os mercados globais há meses dizendo que a economia está sob controle após uma inesperada desvalorização do iuan e a queda dos mercados acionários terem provocado temores de um pouso forçado.