A prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, decretou nesta terça-feira, 29 de dezembro, situação de emergência nas áreas da cidade afetadas pela cheia do Ribeirão Quilombo. A decisão foi anunciada pela chefe do Executivo em uma reunião com secretários e coordenadores das equipes que atuam desde o domingo, dia 27, no atendimento das famílias e bairros atingidos, em função das fortes chuvas que atingiram a bacia nos dias anteriores. Durante a reunião, a prefeita ouviu uma explicação detalhada do panorama delineado para os próximos dias e semanas, com informações prestadas pela Defesa Civil Regional, Defesa Civil Municipal e Corpo de Bombeiros Municipal.
Em Sumaré, na madrugada do último domingo, após uma precipitação atípica e inesperada de cerca de 150 milímetros em cerca de 24 horas na bacia do Ribeirão Quilombo, cerca de 800 imóveis foram atingidos pelas águas, que subiram muito repentinamente. Ontem à tarde, este número já havia caído para cerca de 475 residências e, na manhã desta terça, dia 29, já não havia casas sob água na cidade, o que permitiu o início do trabalho de limpeza e remoção do móveis destruídos pelas águas nos cinco pontos afetados (que ficam nos jardins Primavera, Picerno, Basilicata, São Domingos e Três Pontes).
No entanto, segundo a Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros Municipal, a tendência é de chover ainda mais durante os próximos dias, até o próximo domingo ??? as previsões chegam a falar em 75 milímetros nas próximas 24 horas, ou até 140 milímetros nos próximos cinco dias.???Estamos atentos à situação. Já desencadeamos várias ações desde domingo, estamos mantendo diversas equipes atuando em toda a cidade e no auxílio aos moradores afetados, mas também temos que estar prontos caso novas situações assim voltem a acontecer. Com o decreto, fica mais ágil, por exemplo, solicitarmos e obtermos apoio dos governos Estadual e Federal???, justificou Cristina.
PREVEN????OA prefeita lembrou que a situação só não foi mais grave graças à maior ação preventiva da história da cidade: nos últimos três anos, cerca de 2,9 mil famílias foram removidas, majoritariamente de ocupações de áreas verdes públicas de risco que alagavam praticamente todo Verão, e realocadas pela Prefeitura em apartamentos novos do Programa de Habitação, de forma que hoje não convivem mais com o medo das enchentes.
Além do monitoramento dos pontos críticos, o Município realizou recentemente o primeiro Plano Municipal de Redução de Riscos, que mapeou cada área ocupada passível de alagamento, incluindo mapeamento digital, banco de dados das famílias e fotos aéreas. A cidade conta com estações pluviométricas automáticas de monitoramento do nível dos cursos d água.
Também é feito um trabalho constante de limpeza do lixo e entulho depositado irregularmente em locais abertos, inclusive do que fica acumulado em bocas de lobo e galerias pluviais, bem como das cabeceiras das pontes e passagens fluviais, evitando alagamentos.
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