A coluna Esplanada, do UOL, revelou na terça-feira (2) a denúncia de que uma estudante de 22 anos, ativista do Partido Social Cristão (PSC), foi vítima de violência e assédio sexual do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
Após o jornalista Leandro Mazzini publicar a reportagem, recheada de prints de conversas entre a jovem e um celular atribuído a Feliciano, a jovem Patrícia Lélis, que havia sido identificada pelas iniciais PL, gravou dois vídeos para desmentir a coluna:
“Blogs e sites que não são confiáveis colocaram a nossa foto juntos… A todos esses jornalistas que me ameaçaram dizendo que eu tinha que contar a verdade, tô aqui falando a verdade. A verdade é que vocês estão mentindo, tá em época de eleição… O pastor Marco Feliciano é uma pessoa íntegra com a qual eu tenho um contato muito bom, sempre muito bom respeitoso, muito amigável. Então, não propaguem mentiras.”
Segundo o jornalista Leandro Mazzini, que acompanhou o caso, ela procurou ajuda com importantes nomes do partido, que a mandaram ???sumir???. Também teria sido convencida por Emerson Biazon, ligado ao deputado, a não fazer boletim de ocorrência. Em seguida, o repórter revelou que ela saiu de Brasília, retirou sua página do Facebook do ar e tem se mantido isolada desde então.
Confira abaixo as conversas divulgadas pela jovem.

Entretanto, a coluna Esplanada divulgou no fim da tarde desta quarta-feira (3) um áudio que mostra que Patrícia tinha uma opinião diferente sobre Feliciano há pouco tempo.

Segundo a coluna, a gravação é de uma conversa entre ela e um homem que seria o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer.

No áudio, fica claro que Patrícia (o nome dela é citado no minuto 12:17 da gravação abaixo) diz ser vítima de violência cometida pelo pastor: 
 “Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso. Dentro da casa dele, falou que tava tendo reunião na UNE. Pra eu ir pra lá. Cheguei lá, e não tava tendo. Ele não me deixou sair, fez coisas à força. Eu tenho a mensagem para ele: ‘Feliciano, a minha boca ficou roxa’. Ele ri e diz: ‘Passa um batom por cima’. Eu tenho todas essas provas.”