Depois de ouvir com insistência que precisava ser pontual para um passeio de mergulho na Tailândia, há dez anos, a médica brasileira Karina Dubeux ficou um pouco brava quando o barco saiu 30 minutos depois do horário previsto. O que ela não sabia era que esse atraso salvaria sua vida.Naquele domingo, 26 de dezembro de 2004, Karina e seu marido passavam férias em Phi Phi, pequeno arquipélago no sul da Tailândia cujas areias brancas e água azul turquesa ficaram conhecidas como locação do filme A Praia, com Leonardo Di Caprio.Karina não havia viajado até lá por influência de Hollywood, mas porque era um sonho antigo de seu marido, Isac Szwarc. Como ela, Isac é médico e praticava mergulho submarino havia já alguns anos.
O barco com outros dois turistas, três guias e uma fotógrafa finlandesa finalmente saiu e os levou até Koh Bida Nok. Essa pequena e desabitada ilha é formada por pedra calcárea que surge magicamente do mar. Debaixo da água há um espetáculo colorido de recifes e corais, peixes raros e cavalos marinhos.Karina tinha então 41 anos e mergulhou por pouco mais de meia hora, a 23,5 metros de profundidade. Quando voltava à superfície, fez uma parada a cinco metros de profundidade, um procedimento de rotina para evitar a síndrome da descompressão.
Então percebeu o primeiro sinal de que algo anormal ocorria.”Comecei a rodar junto com meu marido e o guia de mergulho. Era jogada contra eles como se estivesse em um liquidificador ou um redemoinho”, conta Karina à BBC. “Era jogada contra as pedras.”Fora da água, acabava de acontecer um dos piores desastres naturais da história moderna: o tsunami que deixou 230 mil mortos em vários países banhados pelo Oceano Índico.Mas naquele momento Karina, submersa naquele fascinante mundo marinho, não sabia disso.
Atraso de passeio salvou brasileira no Tsunami
Depois de ouvir com insistência que precisava ser pontual para um passeio de mergulho na Tailândia, há dez anos, a médica brasileira Karina Dubeux ficou um pouco brava quando o barco saiu 30 minutos depois do horário previsto. O que ela não sabia era que esse atraso salvaria sua vida.Naquele domingo, 26 de dezembro de 2004, Karina e seu marido passavam férias em Phi Phi, pequeno arquipélago no sul da Tailândia cujas areias brancas e água azul turquesa ficaram conhecidas como locação do filme A Praia, com Leonardo Di Caprio.Karina não havia viajado até lá por influência de Hollywood, mas porque era um sonho antigo de seu marido, Isac Szwarc. Como ela, Isac é médico e praticava mergulho submarino havia já alguns anos.
O barco com outros dois turistas, três guias e uma fotógrafa finlandesa finalmente saiu e os levou até Koh Bida Nok. Essa pequena e desabitada ilha é formada por pedra calcárea que surge magicamente do mar. Debaixo da água há um espetáculo colorido de recifes e corais, peixes raros e cavalos marinhos.Karina tinha então 41 anos e mergulhou por pouco mais de meia hora, a 23,5 metros de profundidade. Quando voltava à superfície, fez uma parada a cinco metros de profundidade, um procedimento de rotina para evitar a síndrome da descompressão.
Então percebeu o primeiro sinal de que algo anormal ocorria.”Comecei a rodar junto com meu marido e o guia de mergulho. Era jogada contra eles como se estivesse em um liquidificador ou um redemoinho”, conta Karina à BBC. “Era jogada contra as pedras.”Fora da água, acabava de acontecer um dos piores desastres naturais da história moderna: o tsunami que deixou 230 mil mortos em vários países banhados pelo Oceano Índico.Mas naquele momento Karina, submersa naquele fascinante mundo marinho, não sabia disso.