Com o fim do ano chegando, começa a expectativa pelo recebimento do 13º salário. Pensando em orientar o cidadão a utilizar o dinheiro extra da melhor forma, o Procon-SP preparou cinco dicas para você tomar as melhores decisões.
Liste todas as dívidas que possui, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo e financiamento. Priorize aquelas que cobram juros mais altos e, se tiver um financiamento, aproveite o dinheiro extra para antecipar uma ou mais parcelas.
Se não tiver dívidas, aproveite o bônus para as compras de fim de ano ou para fazer uma viagem. Pesquise bem os preços, liste todas as despesas do mês e as que envolvem as festas – ceia, roupas novas, presentes e cabeleireiro. Relacione todas as pessoas que você deseja presentear, estipulando um valor máximo.
Caso prefira usar o dinheiro em uma viagem, escolha o destino com antecedência. Calcule os possíveis gastos com hospedagem, passagens, alimentação, seguro viagem, aluguel de automóvel, combustível, pedágios, passeios e lembranças.
Não se empolgue com a possibilidade de gastos extras, pois já existem muitos gastos previstos no início de 2017: por exemplo, a fatura do cartão de crédito do Natal chegará em janeiro. Além disso, muitos consumidores precisam pagar tributos como IPVA e IPTU, além dos gastos com a escola dos filhos; por isso, planejamento é a palavra-chave.
Os bancos oferecem a possibilidade de antecipação do 13º salário. Porém, antes de se decidir por essa opção, saiba que a antecipação é um empréstimo e o 13º salário é a garantia para a quitação. Por isso, não utilize esse recurso desnecessariamente.
A modalidade só é interessante para quem pretende quitar dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial, por exemplo. Se não estiver com a “corda no pescoço”, aguarde mais um pouco, pois a antecipação pode se tornar apenas mais uma dívida.
O 13º salário ou o que sobrou dele pode ainda ser poupado ou investido. Analise as aplicações disponíveis no mercado, levando em consideração o período em que deseja usar o dinheiro, o tempo necessário para capitalizar (render) a importância desejada, a rentabilidade oferecida e o risco do investimento escolhido.