Por A Kbça

Recentemente, uma pesquisa do Datafolha trouxe à tona um dado preocupante: 78% dos brasileiros acham que deputados e senadores estão mais preocupados com seus próprios interesses do que com as necessidades da população. Isso mostra como estamos enfrentando uma crise de representatividade no nosso Congresso, e isso é um grande problema para a nossa democracia.

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Por A Kbça

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.

Esse sentimento não é algo passageiro. É uma percepção que vem se formando ao longo do tempo, alimentada por escândalos de corrupção e pela distância que muitos políticos têm da vida real das pessoas. Muitas vezes, as decisões que eles tomam parecem beneficiar apenas um grupo seleto, como empresários e latifundiários, enquanto o bem comum fica em segundo plano. Além disso, a comunicação política é falha, e os parlamentares não explicam claramente o que fazem.

Quando a população perde a confiança nas instituições, isso não é algo que passa despercebido. Essa desconfiança gera apatia política e abre espaço para discursos autoritários que se apresentam como soluções. Se as pessoas se sentem abandonadas pelos seus representantes, a democracia fica fragilizada.

É urgente que façamos algo para mudar essa situação. Precisamos reconstruir a conexão entre quem é eleito e quem elege. Para isso, é fundamental aumentar a transparência, incentivar a participação dos cidadãos nas decisões e promover mandatos que realmente representem o povo. A ética e a escuta ativa devem ser prioridades na atuação dos legisladores.

Mais do que nunca, é hora de lembrar que o Parlamento deve servir à sociedade, e não o contrário. Enquanto essa lógica não mudar, a insatisfação popular continuará a ser um sinal de que nossas instituições precisam de cura. A escalada de interesses de empresários e latifundiários no Congresso Nacional, passando pelas assembleias legislativas estaduais e chegando às câmaras municipais, mostra que precisamos de uma mudança real. É hora de lutar por uma representação que realmente ouça e atenda às necessidades de todos.

Por: Anderson Rodrigues (kbça)
Gestor Público / Produtor Cultural

 

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