Afif vai chefiar Ministério da Micro e Pequena Empresa

Brasil,

Afif vai chefiar Ministério da Micro e Pequena Empresa

7 de maio de 2013

(Reuters) – O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, vai comandar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, informou a Presidência da República ontem (6). Afif é do PSD, partido criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. 
A nomeação do titular da nova pasta faz parte das movimentações da presidente Dilma Rousseff (PT) para consolidar alianças com vistas à reeleição no ano que vem. Em março, Dilma trocou os titulares dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura, além da Secretaria de Aviação, como parte desse movimento.
A nova secretaria, uma promessa de campanha de Dilma, é a 39ª pasta na esplanada dos ministérios e sua criação foi defendida por Dilma mais na segunda-feira, durante cerimônia de posse da diretoria da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Afif, de 69 anos, elegeu-se vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição de 2010, quando ainda integrava o DEM, partido que deixou posteriormente para seguir Kassab, também ex-membro do DEM, na criação do PSD.
Deputado federal constituinte e candidato à Presidência da República em 1989 pelo extinto PL, Afif também disputou a eleição para senador em 2006 pelo DEM e foi derrotado pelo petista Eduardo Suplicy.
A nomeação de Afif para o novo ministério, cuja criação foi criticada pela oposição, deve desfalcar o governo Alckmin em São Paulo e consolida a aproximação do PSD com Dilma. A presidente gostaria, inclusive, que o partido integrasse formalmente a base aliada no Congresso desde já.
Porém Kassab, que preside a sigla, não conseguiu apoio da bancada de deputados e senadores para uma integração imediata à coalizão governista e comunicou a Dilma que faria esforços para que o PSD a apoiasse formalmente à reeleição. Até agora, nove diretórios estaduais do partido já firmaram posição oficial pelo apoio à reeleição da petista.
O PSD, no entanto, tem aliança com o PSDB em vários Estados, o que dificulta uma adesão integral ao governo petista. Desde que a indicação de Afif veio a público, Kassab tem dito que a escolha da presidente era em caráter pessoal e não fazia parte de uma negociação do partido para aderir ao governo.

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7 de maio de 2013

(Reuters) – O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, vai comandar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, informou a Presidência da República ontem (6). Afif é do PSD, partido criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. 
A nomeação do titular da nova pasta faz parte das movimentações da presidente Dilma Rousseff (PT) para consolidar alianças com vistas à reeleição no ano que vem. Em março, Dilma trocou os titulares dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura, além da Secretaria de Aviação, como parte desse movimento.
A nova secretaria, uma promessa de campanha de Dilma, é a 39ª pasta na esplanada dos ministérios e sua criação foi defendida por Dilma mais na segunda-feira, durante cerimônia de posse da diretoria da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Afif, de 69 anos, elegeu-se vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição de 2010, quando ainda integrava o DEM, partido que deixou posteriormente para seguir Kassab, também ex-membro do DEM, na criação do PSD.
Deputado federal constituinte e candidato à Presidência da República em 1989 pelo extinto PL, Afif também disputou a eleição para senador em 2006 pelo DEM e foi derrotado pelo petista Eduardo Suplicy.
A nomeação de Afif para o novo ministério, cuja criação foi criticada pela oposição, deve desfalcar o governo Alckmin em São Paulo e consolida a aproximação do PSD com Dilma. A presidente gostaria, inclusive, que o partido integrasse formalmente a base aliada no Congresso desde já.
Porém Kassab, que preside a sigla, não conseguiu apoio da bancada de deputados e senadores para uma integração imediata à coalizão governista e comunicou a Dilma que faria esforços para que o PSD a apoiasse formalmente à reeleição. Até agora, nove diretórios estaduais do partido já firmaram posição oficial pelo apoio à reeleição da petista.
O PSD, no entanto, tem aliança com o PSDB em vários Estados, o que dificulta uma adesão integral ao governo petista. Desde que a indicação de Afif veio a público, Kassab tem dito que a escolha da presidente era em caráter pessoal e não fazia parte de uma negociação do partido para aderir ao governo.

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