A participação de Americana no “Dia D” contra a dengue no Estado, nesta sexta-feira (1º), resultou na visita a 1.150 imóveis e na remoção de 850 quilos de criadouros na região do Parque da Liberdade. Agentes do PMCD (Programa Municipal de Controle da Dengue) revestiram com capa específica 60 caixas d’água e distribuíram folhetos com orientações à população.

A mobilização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo estimulou os municípios a realizarem ações de erradicação dos criadouros do mosquito transmissor da doença e a conscientizarem as pessoas sobre as formas de prevenção. No município, além do trabalho contínuo do PMCD, em fevereiro também foi iniciada a campanha “Americana contra a dengue – um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira” para reforçar os mutirões e o trabalho educativo.

Além da iniciativa no Parque da Liberdade, os agentes de endemias realizaram, também nesta sexta, uma ação que atingiu ao menos 1,2 mil pessoas que circulavam pelo Terminal Metropolitano, na Avenida Dr. Antônio Lobo, no Centro, com o uso de uma maquete, microscópio para observação da fase imatura do mosquito Aedes aegypti e distribuição de folhetos com informações gerais sobre a dengue.

“Hoje nós atuamos com diversas ações de mobilização, seja na eliminação de criadouros ou na conscientização das pessoas sobre os riscos que a dengue representa. Esperamos que os moradores colaborem durante todos os dias, evitando deixar materiais que acumulem água expostos ao relento”, destaca o coordenador da Vigilância Ambiental, Antônio Jorge da Silva Gomes.

O secretário de Saúde de Americana, Danilo Carvalho Oliveira, afirma que o combate à doença é uma prioridade nacional e reforça a necessidade do envolvimento de todos os segmentos da sociedade. “A dengue é uma doença que pode evoluir para formas graves e levar a óbito. É imprescindível o envolvimento de todos nessa luta, porque um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira”, reitera o secretário.

Outras ações

Paralelamente às atividades do “Dia D”, outras ações de mobilização vão acontecer nas escolas municipais e estaduais, resultado de uma parceria entre as secretarias municipais de Saúde e de Educação e a Diretoria de Ensino da região de Americana.

As atividades serão desenvolvidas pelos alunos e professores dentro do ambiente escolar e em atividades externas. A modalidade dos trabalhos sobre o tema será de livre escolha dos docentes junto aos alunos.