Nesta quinta-feira, 3 de maio, a cidade de Americana recebe uma oficina do projeto “Ndapandula Mama África ??? Obrigada Mãe África”, às 15h, na APAM – Associação de Promoção e Assistência de Americana. Orientada pela historiadora Dulce Braga, a atividade terá contação de histórias, brincadeiras e exercícios de leitura para crianças, que abordam pacificamente a problemática da descriminação e do racismo.
O projeto Ndapandula Mama África ??? que significa “Obrigada, Mãe África” em umbundu, umas das línguas faladas em Angola além do português ???, tem como proposta mostrar a influência e a importância da África na construção da identidade cultural brasileira. Os participantes serão conduzidos a redescobrir o tanto de África que há no Brasil, na gastronomia, música, dança, linguística e nas religiões.
Quem comanda essa oficina é a historiadora Dulce Braga, que vai abordar de maneira pacífica o racismo contra o negro no Brasil, as desigualdades sociais e a diversidade étnica e cultural. O workshop se inicia com uma palestra cheia de histórias sobre a cultura africana em nosso país, como por exemplo a origem das palavras que comumente usamos no dia a dia e que na verdade provém das línguas africanas. A historiadora também fará contação de histórias, brincadeiras e dinâmicas com conteúdo recreativo para estimular a discussão e a reflexão nas crianças.
O Ndapandula Mama África nasceu da vontade de Dulce Braga em compartilhar com as crianças as histórias de sua infância na África. Nascida em Angola e morando no Brasil há muitos anos, ela descobriu a grande riqueza que seu continente nos trouxe e decidiu utilizar todo seu conhecimento para promover as belezas da cultura africana e contribuir para minimizar a descriminação.
Esse projeto é uma ação do Governo do Estado de São Paulo através do Programa de Ação Cultural (ProAC), com apoio da Prefeitura de Americana e Patrocínio da Tecidos Verana.