Brasil conquista medalhas de ouro, prata e bronze no Hip Hop United World Championships 2025 em Praga
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O Brasil brilhou no cenário mundial da dança urbana ao conquistar as medalhas de ouro, prata e bronze, no Hip Hop United World Championships 2025, realizado no final de outubro, em Praga, na República Tcheca. O evento, considerado um dos mais importantes do calendário internacional do hip hop, reuniu os melhores grupos e dançarinos de 20 países.
Representando o país, a Federação Brasileira LIBRAF (Liga Brasileira de Ginástica Aeróbica e Fitness/ Hip Hop) consolidou o talento e a força do hip hop nacional, subindo três vezes ao pódio, em diferentes categorias da competição. O destaque ficou para a categoria Duo Júnior, em que os jovens Gustav Raduenz e Ana Fronza Guimarães, de Timbó (SC), garantiram a medalha de ouro. A dupla integra a Escola Andreia Mendes, reconhecida por seu trabalho de formação e incentivo a novos talentos.
A mesma escola também foi responsável por mais um grande resultado: a medalha de prata na categoria Small Crew Júnior, com um grupo de oito alunos, reforçando o protagonismo dos catarinenses e a força da nova geração de dançarinos brasileiros. Fechando o pódio brasileiro, o grupo DRA, de Ilhabela (SP), formado pela dupla Kleber Moreira e Camila Oliveira, conquistou a medalha de bronze na categoria Duo Master, mostrando que a excelência do hip hop nacional se estende por diferentes faixas etárias e regiões do país.
O presidente da Federação Brasileira/LIBRAF, professor Cláudio Franzen, celebrou o resultado e já anunciou a preparação para as seletivas nacionais de 2026, que definirão as equipes que representarão o Brasil no próximo mundial.
“Após 25 anos de trabalho dentro da rede de dança e escolas de hip hop, o Brasil conquistou sua maturidade. Foi um longo processo de conscientização e formação de professores e bailarinos. Agora, com essa vitória histórica, acredito que um novo patamar se inicia para o hip hop brasileiro”, afirmou Franzen.
O presidente também destacou a superação dos atletas catarinenses, que no ano anterior não puderam participar do mundial por falta de recursos, após as fortes chuvas que atingiram Santa Catarina e deixaram diversas famílias desabrigadas.
O resultado histórico em Praga reafirma o crescimento e reconhecimento internacional da dança urbana brasileira, impulsionando novas gerações de dançarinos e fortalecendo a presença do país entre as principais potências do hip hop mundial.
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