Gestora da água em Sumaré, a BRK Ambiental divulgou em sua ‘Assembleia Geral Ordinária’ que apurou prejuízo de R$ 497.192,53 no último exercício social da Companhia. O NM teve acesso ao documento que foi publicado em abril e trata do exercício social findo em 31/12/2020. O documento traz notas explicativas e o Parecer dos Auditores Independentes. A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária foi realizada em 28 de abril último.
A BRK assumiu o controle da água de Sumaré depois da saída da Odebrecht, que desfez de vários ativos depois da fase mais crítica da Operação Lava Jato. A Odebrecht venceu a licitação da água de Sumaré ainda no governo Cristina Carrara (2013-16) e tem sido alvo de reclamações mais branda por parte de vereadores e do governo do prefeito Luiz Dalben (CID).
PRIVATIZAÇÕES– A gestão da BRK em Sumaré tende a servir de parâmetro para a RMC caso as cidades optem por adotar o modelo de administração privada da água. A notícia do prejuízo pesa contra os defensores do modelo de privatização e reforça a tese de quem prefere a gestão pública (com fiscalização) do sistema de água e esgoto das cidades.