Quais destes itens ou situações você acha que protegem sua pele ou aumentam a incidência do Sol: vidro do carro, camiseta na piscina e a refração da água? Para desmistificar o assunto, o químico e responsável técnico pela Vitalife, fabricante do protetor Blocskin, Celso Flávio da Silva, dá informações preciosas para ‘salvar sua pele’ e tirar suas dúvidas de uma vez.
Silva explica que a radiação ultravioleta (RUV) é dividida em duas faixas: A UVA, que atua na parte mais profunda da pele, é cumulativa e responsável pelo envelhecimento precoce; e a UVB, que atua na parte superficial da pele, causa câncer e queimaduras solares.
Os jeans fabricados em brim fornecem uma boa proteção à pele. Mas, um tecido de algodão leve, mesmo que de trama bem fechada, permite a passagem de aproximadamente 15% dos raios ultravioleta. O algodão molhado é mais permeável ainda, chegando a 30% de penetração. “Ou seja, é uma ilusão nadar usando camiseta, pois, não oferecerá total proteção”, explica o responsável técnico pela Vitalife.
Para aqueles que passam parte do dia dentro do carro, a notícia é boa: a radiação UVB não consegue passar pelos vidros, inclusive o das janelas ??? evite o Sol das 10h às 16h, período de maior intensidade da radiação UVB. Entretanto, o mesmo vidro não é capaz de deter o UVA ??? com exceção das janelas especialmente tratadas para bloquear este tipo de radiação. Ao contrário da radiação UVB, a UVA tem intensidade alta durante todo o dia, desde o nascer ao pôr do Sol, e o dano é relacionado ao fotoenvelhecimento, pois, estes raios alcançam a segunda camada da nossa pele (derme), onde estão as fibras de colágeno, responsáveis pela elasticidade da pele.
A água também oferece pouca proteção contra os raios solares. “Metade dos raios ultravioletas que atinge a superfície da Terra chegam a um metro de profundidade. Entretanto, ao contrário do que normalmente se acredita, a água reflete apenas 5% da luz solar; a areia reflete 17%; a grama 25%; e a neve, 85%”.