Carnaval- A presença de microplásticos

em ambientes terrestres e aquáticos é uma preocupação cada vez mais urgente. E vale um alerta aos foliões: uma simples fantasia ou maquiagem para curtir o carnaval pode contribuir para prejudicar o meio ambiente uma vez que possuem glitter, partículas minúsculas de plástico, com diâmetros variando entre 1 µm e 5 mm, e que representam uma ameaça silenciosa à saúde humana, pois podem facilmente migrar para natureza e chegar na cadeia alimentar carregando possíveis toxinas. Diante dessa realidade, a identificação de microplásticos em alimentos, bebidas e no ambiente torna-se uma questão crítica e com potencial de expansão nos próximos anos. Mônica R. Piovani, especialista de cromatografia gasosa da Thermo Fisher Scientific, líder mundial na área de ciência e biotecnologia, aponta que a preocupação é real e a busca por estes polímeros em níveis tão pequenos passa pelo processo laboratorial.

Carnaval e Glitter, combinação ainda gera microplásticos

Ações para reduzir o microplástico vem ganhando destaque internacionalmente, na Europa há novas leis e regulamentações sobre o comércio e uso de partículas de polímeros sintéticos com menos de cinco milímetros, como o glitter. No Brasil, há um Projeto de Lei 6528/2016, para proibir a manipulação, a fabricação, a importação e a comercialização, em todo o território nacional, de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria que contenham a adição intencional de microesferas de plástico. O andamento está aguardando o parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados.

 

Mais notícias de Moda, Casa e arquitetura

A identificação precisa desses microplásticos em amostras é crucial para garantir a segurança da saúde humana. “Acreditamos que a tendência é que laboratórios estejam cada vez mais interessados em estar preparados com equipamentos capazes de analisar a presença desses polímeros com resultados mais precisos”, destaca Mônica.

 

Dentre todo o portfólio da Thermo Fisher Scientific, um dos equipamentos que pode ser utilizado na identificação destes polímeros é o GC Orbitrap Exploris com acessório para pirólise. “Essa técnica avançada permite a identificação não apenas do polímero sintético puro, mas também de resíduos de monômeros, plastificantes e outros aditivos tóxicos que podem impactar negativamente na saúde humana”, finaliza Mônica.
Sobre a Thermo Fisher Scientific

A Thermo Fisher Scientific é líder mundial em produtos e soluções científicas, com receita anual acima de US$ 44 bilhões, cerca de 130 mil funcionários e investe mais de US$ 1,5 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, são mais de 500 funcionários, trabalhando desde a operação até o atendimento ao cliente, reforçando o enfoque científico da empresa. Sua missão é capacitar os clientes a tornarem o mundo mais saudável, mais limpo e mais seguro, acelerando a pesquisa em ciências da vida, resolvendo desafios analíticos complexos, melhorando os diagnósticos dos pacientes e aumentando a produtividade dos laboratórios.

 

Musa da Vila Maria troca fantasia por corpo cravejado com cristais

Depois de 7 anos desfilando no Carnaval de São Paulo, Fernanda Lima decidiu ousar e abandonar as fantasias tradicionais, com penas e tapa-sexo. Musa da Unidos de Vila Maria, ela vai desfilar com o corpo cravejado com cristais. As pedras serão coladas diretamente na pele, dos pés aos seios. Para completar o look, um adereço de prata maciça na cabeça com direito a brilhantes.

“É uma fantasia invisível”, brinca aos risos. “Essa é a fantasia dos meus sonhos, aquela que eu sempre quis usar. Aliás, a Vila Maria vem com um enredo afro, que eu tanto desejei. Pela primeira vez em 7 anos eu não vou usar faisões, nem outras penas. Apostamos em muita transparência e brilho. O investimento é alto. São pedras caras e uma cabeça impecável, maciça”.

Ao contrário de outros carnavais, nada de fantasia pesada e que limita movimentos. A musa escolheu um look mais solto para evoluir mais na avenida e mostrar toda a sua intimidade com o samba. Ela desfila como Musa dos Compositores e no recuo da bateria, fica ao lado da rainha.

“É uma fantasia que me dá mais liberdade de sambar, curtir e interagir na avenida. Posso garantir que só vou ter acessório mesmo na cabeça, o corpo vem solto, e com muito brilho, um trabalho feito a mão. Meu estilista vai colar cristal por cristal, a produção vai durar umas 5 horas. O visual é todo em prata, cor de ferro, para homenagear Ogum, o Senhor do ferro e da guerra, que é o tema do enredo”, conta.

Nessa reta final, Fernanda mantém sua rotina de musculação e ensaios na quadra da escola. Fora do Carnaval, ela é dentista e segue com seus atendimentos e consultas. “É uma jornada dupla, mas muito gostosa. Agora é aquela ansiedade boa, aquele frio na barriga. Todo ano parece que vou estrear na avenida”.


Fotos: J. Domingos / Edu Graboski / Divulgação

PARTICIPE DO GRUPO DO NOVO MOMENTO NO WHATSAPP