Cátia Fonseca deixou oficialmente a Band após sete anos à frente do #MelhorDaTarde. A decisão partiu da própria apresentadora e foi comunicada à emissora nesta quarta-feira. Nos bastidores, o clima já era de desgaste.
Comunicado saída de Cátia Fonseca
A Band lamenta a forma como a apresentadora Catia Fonseca rompeu seu contrato com a emissora na tarde desta terça-feira.
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Como tem feito nos últimos anos, a emissora seguirá investindo no Melhor da Tarde com novos quadros e atrações, que serão anunciados em breve.
Cresce 200% a procura de influenciadores digitais por contratos de namoro em 2025
Advogada especialista explica o que é possível prevenir com esse tipo de documento e principais riscos de não usá-lo.
Com a chegada do Dia dos Namorados, não é só o romantismo que fica em alta — as questões jurídicas também ganham destaque, principalmente para os influenciadores digitais. Em um cenário em que vida pessoal e imagem pública se misturam intensamente, surge um documento jurídico que vem chamando atenção na vida de pessoas virtualmente expostas: o contrato de namoro.
Karoline Hoffmann, sócia da DDA, plataforma de Cursos de Direito Digital Aplicado, é advogada especializada em Processo Civil, Regulação e Novas Tecnologias e Direito Digital e que atua com suporte jurídico ao mercado digital do marketing de influência registrou entre seus clientes um aumento de 200% de procura por esse tipo de documento no período pré Dia dos Namorados (abril e maio) em relação ao mesmo período em 2024.
O principal motivo é se prevenirem para evitar dor de cabeça se a relação que foi objeto de campanha publicitária online para marcas no período terminar. “Já aconteceu de cliente precisar negociar direito de imagem com a outra parte para manter os posts de publicidade e até casos em que o influenciador precisou pagar multa para a contratante ao apagar post publicitário quando terminou o relacionamento”, conta a advogada.
Hoffmann explica o que é possível proteger com esse tipo de contrato:
O contrato de namoro é um instrumento jurídico usado por casais para deixar claro que estão em um relacionamento afetivo, mas sem a intenção imediata de constituir família. Na prática, ele serve para afastar eventual caracterização de união estável — que, no Brasil, gera efeitos patrimoniais, como divisão de bens e direito a pensão.
No contexto geral, esse contrato já vinha sendo utilizado por muitos casais com alto poder aquisitivo ou advindos de famílias de alto renome social, mas para influenciadores digitais, ele assume um papel estratégico adicional.
Por que influenciadores digitais devem se preocupar com isso?
Proteção patrimonial – Influenciadores frequentemente acumulam bens expressivos, marcas pessoais, contratos publicitários e direitos autorais sobre conteúdos produzidos. Um relacionamento sem definição jurídica clara pode gerar questionamentos sobre partilha futura, caso o namoro evolua ou termine com litígio.
Gestão de imagem pública – Parcerias amorosas, para o influenciador, muitas vezes envolvem exposição nas redes sociais, campanhas conjuntas, posts patrocinados e collabs. Caso o relacionamento termine de forma conturbada, pode haver impacto na reputação e até demandas jurídicas relacionadas à quebra de contratos publicitários. Além disso, influenciadores também possuem privacidade, muitas vezes não compartilham 100% de sua vida nas redes sociais e manter segurança sobre isso também passou a ser crucial em caso de encerramentos conturbados.
Evitar alegações oportunistas – Num cenário em que a exposição é intensa, casais podem ser alvo de alegações de terceiros ou até de demandas judiciais de ex-parceiros, alegando que havia união estável. Um contrato bem redigido ajuda a blindar a relação desses riscos.
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