O prefeito de Americana, Paulo Chocolate (PSC), decretou estado de emergência na área da saúde, situação que dá condições legais para que se faça uma auditoria nas contas da pasta. O principal objetivo é equacionar irregularidades administrativas e equalizar dívidas. “A auditoria envolverá vários expedientes adotados até o momento, como contratações, dispensa de licitações, retirada de recursos de contas de convênios federais, folha de pagamento e horas extras, entre outros”, afirmou o prefeito.
 Com o decreto, a Prefeitura tem condições de criar uma comissão de sindicância responsável por apontar eventuais irregularidade que surjam durante as investigações. O estado de emergência focará, principalmente, os vínculos empregatícios de institutos coligados à Saúde, como Fusame, Hospital Infantil André Luiz e postos de saúde periféricos administrados pelo Instituto RPS (antigo SAS). A intenção é de que esses funcionários sejam absorvidos, gradativamente, por uma empresa de RH que será contratada pela Prefeitura em caráter emergencial. “O primeiro passo é absorver os funcionários que ganhem um salário de até R$ 1.500,00. Numa segunda etapa, os que ganham de R$ 1.500 a R$ 3 mil;  e depois, aqueles que ganham acima disso”, detalhou Chocolate. Inicialmente, o estado de emergência está previsto para durar seis meses. Mas, com o andamento dos trabalhos, esse período poderá ser menor.