Você liga a televisão e é bombardeado por uma enxurrada de notícias sobre a corrupção política, baixo crescimento da economia e tantas outras matérias negativas. A conta pesa no bolso do trabalhador e, em meio a essa instabilidade econômica geral, o efeito cascata atinge diretamente o emprego do brasileiro.
Há pouco tempo vivia-se o apagão de mão de obra, hoje não faltam notas sobre empresas de diferentes portes e segmentos que, afetadas por essa crise, estão reduzindo o tamanho de sua força de trabalho.
Para a consultora em educação corporativa e coach Eni Santos, isso faz com que a maioria dos profissionais viva sob tensão e insegurança. “A regra vale tanto para os trabalhadores que já foram demitidos e não vislumbram a possibilidade de uma recolocação imediata, quanto os outros que estão trabalhando, porém sobrecarregados de funções e responsabilidades e ainda, sob rumores de cortes de pessoal”, destaca.
Em meio a esse período turbulento, a consultora elenca algumas atitudes que devem ser evitadas no ambiente de trabalho, tais como:
1. Reclamar de tudo e de todos. A energia desse tipo de postura polui o ambiente de trabalho, desagrega as pessoas e negativa sua marca profissional e pessoal;
2. Trabalhar com medo do que possa vir a acontecer. O medo rouba a atenção nas funções que devem ser executadas, e esse déficit propicia maior possibilidade de erros, fragilizando o nível de desempenho do profissional. O que não é nada bom neste momento de risco iminente de corte de pessoal;
3. Tomar decisões precipitadas. Qualquer movimento de carreira ou de âmbito financeiro deve ser planejado de forma racional, a fim de que a influência dos apelos emocionais envolvidos nas decisões seja minimizada. As dúvidas presentes nos processos decisórios estão acentuadas neste momento de crise;
4. Ficar estagnado. As empresas precisarão, ainda mais, de pessoas positivas, facilitadoras, comprometidas e flexíveis às mudanças necessárias. A crise econômica não invalida responsabilidades, de ambas as partes – empresa e profissional;
5. Descuidar da carreira. A recessão econômica não justifica descuidar do desempenho profissional tanto técnico como comportamental e, muito menos, deixar de lado os investimentos na carreira, como, por exemplo: networking, leituras e, se possível, cursos de aprimoramento.
De acordo com Eni, esses pontos de atenção, se praticados, contribuirão para que o profissional permaneça com sua trajetória mais consolidada. “Há profissionais que sucumbem à crise, e outros que fazem dela um aprendizado e se tornam ainda mais preparados”, conclui a consultora. Ela também ressalta que, como em outras vezes, esse vento forte vai passar e o mercado voltará a buscar aqueles profissionais que fazem a diferença. Faça sol ou faça chuva.
SOBRE ENI SANTOS A consultora e coach Eni Santos se coloca à disposição como fonte para pautas relacionadas à carreira, liderança, coaching, educação corporativa, relações humanas, marketing pessoal, entre outros assuntos do mundo corporativo e desenvolvimento profissional.Com 20 anos de experiência, Eni é mestre em engenharia de produção, pós-graduada em marketing, administradora e coach credenciada pela Integrated Coaching Institute.Atua como consultora em empresas de vários portes e segmentos, com trabalho direcionado a gestão de clientes, desenvolvimento de liderança, relações humanas no âmbito de trabalho, educação corporativa e desenvolvimento profissional.Eni também leciona nos cursos de pós-graduação em universidades do interior de São Paulo. Entre seus clientes estão Caterpillar do Brasil, Indústrias Romi, 3M do Brasil, Jeanseria Jeans.