Ao fazer as contas e com seu discurso anti gigantes econômicos (banqueiros e grandes empresários), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) acerta e coloca uma pauta que de fato afeta a vida dos brasileiros- as contas deles.
Pagar ou não pagar as dívidas- e o alto (ele diria escorchante) valor dos juros pagos- abrem a brecha para um debate simplório até em torno da capacidade do Estado de auxiliar os mais endividados. E a pergunta retórica e simples de Ciro cai muito bem junto ao eleitorado- até o raivoso.
Se o governo ajuda os ‘ricões’ (com R$ 350 bi) porque não pode ajudar o pequeno quase quebrado.
O caso virou piada que circula na rede com as famosas conversas de telefone sendo adiadas ‘esperando o Ciro ganhar’.
Ele faz o jogo certo, ensinado por Getúlio há mais de 80 anos. Usar a massa para pressionar os grandões a cederem e ganharem menos.
Se a piada circular, ele explicar de forma simples, este pode ser o mote da campanha e jogá-lo no segundo turno.