O grupo de candidatos para o Conselho Tutelar (CMDCA) que se sentiu prejudicado nas eleições 2019, que aconteceu em 06/10, conseguiu emplacar a investigação no Ministério Público para apurar supostas irregularidades no processo da eleição. São diversas denúncias apresentadas que não haviam sido acatadas pela empresa responsável pela aplicação da prova psicológica e pelo próprio Conselho.

O vereador Thiago Martins (PV) ‘abraçou’ o movimento na época, mas a ajuda não foi o suficiente para que as denúncias vingassem. De acordo com a moção 231/2020 de autoria de Martins, as denúncias não foram apuradas pelo Conselho e a justificativa da instituição foi de que havia falta de indícios de autoria e materialidade.

Quando as denúncias foram realizadas, o CMDCA se posicionou ao NM. “O CMDCA não poupou esforços em organizar e realizar as eleições, que transcorreu em um clima de ordem, tranquilidade e grande participação da população, que puderam votar sem transtornos. A apuração foi feita em pouco tempo, graças a colaboração de voluntários composto por membros da OAB local, das lojas maçônicas, presidentes de entidades, servidores públicos e desta comissão eleitoral”. A nota foi assinada pelo presidente do CMDCA, Antonio Dias da Fonseca.

DENÚNCIAS. Entre as denúncias – que segundo o grupo há provas e testemunhas – estão, boca de urna, uso do celular durante a prova, uso de tempo em programa de rádio, anúncio em jornais, uso de logomarca governamental, transporte de eleitores entre outras. Ao averiguar as denúncias, Martins comprovou, ainda, que atas das provas estavam bastante rasuradas.

INQUÉRITO. Após exato um ano da eleição, o Ministério Público local abriu inquérito no último dia 6 para investigar as irregularidades denunciadas pelo grupo. O processo corre com “partes sob sigilo”.