A partir de 20 de julho (quinta-feira), seleções de 32 países participarão da Copa do Mundo FIFA Feminina de 2023.
Os torneios serão sediados em cidades da Austrália e Nova Zelândia. Os times estão divididos em oito grupos, com quatro países cada.
- Grupo A: Filipinas, Noruega, Nova Zelândia e Suíça;
- Grupo B: Austrália, Canadá, Irlanda e Nigéria;
- Grupo C: Croácia, Espanha, Japão e Zâmbia;
- Grupo D: China, Dinamarca, Haiti e Inglaterra;
- Grupo E: Estados Unidos, Holanda, Portugal e Vietnã;
- Grupo F: Brasil, França, Jamaica e Panamá;
- Grupo G: África do Sul, Argentina, Itália e Suécia;
- Grupo H: Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos.
Todos os jogos das fases de grupos da seleção brasileira ocorrem na Austrália, meses de inverno no país. Segundo especialistas, as variações climáticas encontradas entre as regiões podem afetar o desempenho das atletas. O professor de Geografia da Escola Técnica Estadual (Etec) José Rocha Mendes, na Capital, Alex Honório Lima, explica como as características das cidades que sediarão os jogos do time brasileiro podem interferir no rendimento durante as partidas de futebol.
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O primeiro jogo será em Adelaide e as temperaturas médias diurnas da cidade variam de 15 a 16°C, enquanto durante a noite podem cair para cerca de 8°C. É comum ter dias ensolarados, mas também há chances de chuvas ocasionais. “O inverno é frio, mas não extremamente rigoroso e pode afetar as jogadoras que não estão acostumadas com temperaturas mais baixas. É importante que elas estejam bem aquecidas e usem roupas adequadas para se proteger durante as partidas”, comenta.
Em Brisbane, local onde ocorre o segundo jogo da seleção, o clima é subtropical, o que significa que o inverno é ameno em comparação com as outras cidades. Em julho e agosto, as temperaturas diurnas médias variam de 20°C a 22°C, enquanto durante a noite podem ficar em torno de 10°C a 12°C. Geralmente, os dias são ensolarados e chuvosos. “O clima mais ameno oferece condições favoráveis para as atletas. No entanto, a possibilidade de chuvas pode tornar o campo escorregadio”, explica.
Já a terceira partida será em Melbourne, onde o clima é temperado, com invernos relativamente frios. Em julho e agosto, as temperaturas diurnas médias ficam em torno de 13°C a 15°C e as noturnas podem cair para 6°C a 8°C. A cidade é conhecida por ter mudanças frequentes no clima, com a possibilidade de chuvas, ventos fortes e até mesmo neblina. “A instabilidade pode trazer desafios para as jogadoras. A mudança repentina nas condições climáticas, como chuva e vento, afeta a estratégia de jogo e exige ajustes rápidos. As atletas devem estar preparados para diferentes cenários climáticos e adaptar sua abordagem conforme necessário.”
Caso a seleção brasileira avance para as oitavas e quartas de final, jogará também na cidade de Sydney, que também possui um clima temperado, com invernos suaves. Em julho e agosto, as temperaturas diurnas médias variam de 16°C a 18°C, enquanto as noturnas ficam em torno de 8°C a 10°C. A cidade geralmente tem dias ensolarados, mas também pode ter alguns períodos de chuva durante esses meses. “O clima ameno oferece condições favoráveis para as atletas. As temperaturas não são extremas e a possibilidade de chuva não é tão alta quanto em outras cidades”, finaliza.
Esta edição é considerada a maior da história do campeonato. Criado em 1991, o torneio teve 12 times na disputa. Já em 1999, nos Estados Unidos, o número subiu para 16. Em 2015, no Canadá, foram 24 times.
Confira o calendário dos jogos da seleção brasileira:
- 24 de julho, às 8 horas de Brasília: Grupo F – Brasil x Panamá, Estádio Hindmarsh (Adelaide/Tarntanya);
- 29 de julho, às 7 horas de Brasília: Grupo F – França x Brasil, Estádio Brisbane (Brisbane/Meaanjin);
- 2 de agosto, às 7 horas de Brasília: Grupo F – Jamaica x Brasil, Estádio Melbourne Rectangular (Melbourne/Naarm).
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