Com a crise mundial e o aumento da consciência ambiental, novas alternativas de consumo e empreendimento tem surgido no País, esse é o caso das lojas colaborativas, que tem aumentado em 80%, de acordo com empresários do setor.

Basta andar nas ruas ou estar mais atento aos novos estabelecimentos para notar que este modelo têm crescido. Em São Paulo, por exemplo, na região central e em Pinheiros já são pelo menos cinco.
Segundo o boletim Lojas Colaborativas como Oportunidade 2014, do Sebrae, a loja colaborativa é caracterizada como uma solução para o processo de comercialização e giro da economia. ???As lojas colaborativas são uma alternativa para que os profissionais divulguem e comercializem seus trabalhos, contribuindo para a formação de um público consumidor e a consolidação do mercado???, explica o relatório.
O modelo propõe um aluguel mais em conta para produtores independentes ou microempreendedores que desejam vender e, dentro das lojas, o consumidor encontra um mix de produtos, entre eles, roupas, sapatos, acessórios, itens de decoração, etc.
???Desde o começo o número da procura têm aumentado, fui precursora desse modelo no ABC e logo na sequência começaram a aparecer negócios com o mesmo conceito. Para ter uma ideia, a procura do aluguel aumentou em 80%???, explica Caroline Makimoto, proprietária da The Cool Lab, o primeiro espaço colaborativo do ABC paulista, reconhecida pelo Sebrae como modelo de loja colaborativa.
Em dezembro de 2016 mais de duas mil marcas estavam na fila de espera para expor seus produtos a um dos box da primeira loja colaborativa do Brasil, a Endossa, localizada na Rua Augusta, em São Paulo. A pioneira desse segmento já abriu franquias em três estados brasileiros, além de outras três franquias em São Paulo.