A crise da água chega mais forte essa semana. O DAE de Americana vai dar uma coletiva agora a tarde para recomendar redução no consumo. Sumaré já adiantou alerta à população. Em Santa Bárbara, o aumento de ligação de água e esgoto foi explicado ontem. Por ora, a cidade e Nova Odessa não correm risco de desabastecimento.
SUMAR??- Atento para os riscos ao abastecimento das cidades da região que são servidas total ou parcialmente pelo Sistema Cantareira, o presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Sumaré, Valmir Ferreira da Silva, fez nesta terça-feira, 4 de fevereiro, um apelo para que a população da cidade economize ao máximo a água tratada e distribuída pela autarquia.Atualmente, cerca de 60% da população sumareense é atendida por água captada no Rio Atibaia, que vem das represas do Cantareira.O volume de água armazenado no sistema Cantareira, que abastece 5,5 milhões de pessoas na RMC (Região Metropolitana de Campinas), chegou a 21,4% da capacidade, o menor patamar em uma década. O Rio Atibaia, ondelocaliza-se uma das captações de Sumaré, já está com a vazão comprometida e com o menor nível de água já registrado no Verão. O Atibaia e o Jaguari, que formam o Piracicaba, estavam no início desta semana com 18% e 33%, respectivamente, do volume das médias históricas para este período do ano.
SANTA BÁRBARA- Em coletiva esta terça, o direto do DAE SB disse que defasagem dos valores dos serviços praticados pelo DAE-SB vem de longe. Seguindo legislação federal a autarquia realizou em 2013 um estudo técnico que resultou em nova tabela de preços compatíveis com os valores de mercado. O estudo foi analisado e autorizado pela ARES-PCJ, orgão regulador e responsável por autorizar os reajustes. Vale lembrar que os serviços que sofreram reajustes maiores são os menos procurados, não chegam a 0,5% das cerca de 60 mil ligações que a cidade possui. Por outro lado, a troca de padrão, serviço mais procurado pelos munícipes, sofreu redução de preco. Outro detalhe, com a defasagem boa parte dos serviços era bancada pelo DAE, ou seja, toda a população pagava pelos serviços prestados a poucos. Ex: Moradores do São Joaquim, Parque do Lago, Conjunto Romano, entre outros bairros, acabavam bancando serviços para moradores do Panambí ou Alfa. O representante da ARES-PCJ, presente à coletiva, destacou que o DAE segue rigorosamente a legislação e que os valores cobrados são justos e compatíveis com o mercado.