Os bajuladores ou aduladores que falam e expressam somente o belo para os líderes políticos atrapalham o processo político em todo o país e, de modo mais agudo, nossa região.
Seja para o líder da vez (prefeitos, deputados, eternos candidatos) ou para os futuros, os bajuladores anulam a possibilidade de se estabelecer uma discussão republicana a respeito do futuro das cidades ou mesmo de parcerias entre municipalidades conurbadas.
A forte atuação dos ‘hiper a favor’ desestimula (e muito) uns parcos que esperam ver as cidades crescendo e levando mais qualidade de vida para os concidadãos.
OS CONTRA E A RESPONSABILIDADE– Assim como os hiper a favor cegam o líder político, os hipercontra nada mais fazem que dar eco à essa disputa binária- entre ‘gente do bem’ e inimigos do Rei. Nem um grupo nem outro é capaz de trazer o debate para o nível da responsabilidade, quiçá apontar caminhos.
Nesse jogo em que os grupos de oposição se posicionam e se retroalimentam, quem perde é a cidade.
Parece uma volta ao eterno jogo do mágico que sempre vende a ‘Nova Roupa do Rei’ versus os alarmistas que sempre afirmam que o mundo vai acabar.
O que falta para os lados aí é usar a sensatez. Ver que o que está em jogo é o futuro, mas quem se importa com isso, contanto que seu adversário se ferre.