O Ibovespa abriu a sessão de segunda-feira, 15, em queda de 0,09%, a 128.777 pontos. O destaque do dia foi a repercussão da tentativa de assassinato contra Donald Trump no sábado, 13. Trump estava em um comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi ferido na orelha por um disparo. Após o atentado, o mercado de apostas ampliou as chances de Trump voltar à Casa Branca de 55% para 70%.

Na segunda-feira, o dólar comercial encerrou a sessão em alta, também impulsionado pelo movimento global de valorização da moeda americana após a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump. A pressão ficou concentrada em moedas de países emergentes mais sensíveis aos desenvolvimentos da política americana.

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O dólar à vista fechou em alta de 0,26%, a R$ 5,4451, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,4768 e a mínima de R$ 5,4309. Já o euro comercial subiu 0,19%, a R$ 5,9342. No exterior, o índice DXY – que mede o dólar contra seis moedas pares – exibiu alta de 0,13%, a 104,225 pontos, por volta das 17h05. No mesmo horário, o dólar registrava uma forte alta de 0,80% ante o peso mexicano, de 1,43% ante o rand sul-africano, e de 0,50% ante o peso chileno. Investidores frequentemente procuram reduzir sua exposição a riscos.

Nesse contexto, as moedas de países desenvolvidos, especialmente o dólar, são favorecidas, devido ao rendimento mais elevado de seus títulos de juros básicos em comparação com outras economias avançadas. Isso resulta em uma desvantagem para ativos mais arriscados, como ações, commodities e moedas de países emergentes, como o Brasil.

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Os possíveis cenários para a moeda incluem um fortalecimento do real caso sejam apresentadas medidas fiscais concretas no Brasil e o Fed confirme o corte de juros em setembro. No entanto, se a incerteza fiscal persistir e os dados econômicos da China continuarem fracos, o real pode seguir pressionado. Sem mudanças significativas na política fiscal brasileira ou no cronograma de cortes de juros do Fed, o dólar pode continuar a flutuar em torno dos níveis atuais, refletindo as tensões globais e as expectativas de mercado.

Na terça-feira, 16, o dólar à vista voltou a se enfraquecer ante o real e encerrou as negociações a R$ 5,4294, com queda de 0,28%.
A moeda norte-americana até tentou se manter em alta durante a sessão. Com a divulgação de trechos da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Record, o dólar bateu máxima de R$ 5,4630 (+0,34%). Entre as falas, Lula disse que o governo não é obrigado a cumprir a meta fiscal “se você tiver coisas mais importantes para fazer”.

O Ibovespa abriu a sessão de quarta-feira, 17, também em queda de 0,04%, aos 129.053 pontos. O dia foi marcado pela divulgação do Livro Bege e dados da produção industrial dos Estados Unidos. O clima do mercado foi de aversão ao risco tanto local quanto global.

Agora, o mercado aguarda com expectativa o relatório bimestral de receitas e despesas, previsto para 22 de julho, que trará detalhes sobre contingenciamentos ou bloqueios de valores. O ministro Haddad anunciou um corte de R$ 25 bilhões nas despesas para o Orçamento de 2025, o que poderá impactar positivamente o cenário fiscal e a confiança do mercado, também ajudando na valorização do real.

O dólar à vista subiu mais de 1% ante o real na quarta-feira, 17, caminhando novamente para os R$ 5,50, com as cotações sendo impulsionadas pelo salto do iene no mercado internacional e pelos receios em torno da política fiscal do governo Lula.O Ibovespa também fechou em alta na quarta-feira, 18, endossado por ganhos nas ações de bancos e da Petrobras, em dia de avanço nos preços do petróleo no exterior, enquanto a queda de Vale minou um desempenho mais robusto do indicador.

Na quinta-feira, o dólar operou em alta em meio à valorização dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense), queda de commodities e persistente desconforto sobre as contas públicas no Brasil.

O dólar abriu a sessão de sexta-feira, 19, em queda

à medida que investidores continuam de olho no cenário fiscal brasileiro e repercutem eventuais impactos nos mercados financeiros após o apagão cibernético que atingiu diversos lugares do mundo. A abertura conturbada de hoje mostrou o dólar menos pressionado. O valor está abaixo do que queriam os agentes de mercado, mas a sinalização de contenção foi suficiente para, em certa medida, acalmar os nervos do mercado. No exterior, além dos desdobramentos políticos e de juros nos Estados Unidos, os mercados também monitoram os efeitos do apagão cibernético global em ações de tecnologia.

 

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