Com apenas uma representante mais e com dois partidos presentes, a Câmara de Americana tem hoje seu momento mais fraco para a esquerda. Mas a direita também não avançou, com vereadores sem clareza na defesa de valores- apesar da bancada evangélica ter três nomes com assento.
ESQUERDA– Em tese, seriam de esquerda na Câmara Professora Juliana (PT) e Leonora do Postinho e Dr Daniel (PDT), mas somente Juliana tem defendido valores mais caros à esquerda. Leonora segue como nos mandatos anteriores- tímida e olhando o cenário- e Dr Daniel tem um mandato casado com a esposa buscando crescer no conflito com o governo. Em 2016, PT, PCdoB, PDT e até MDB tinham vereadores com recorte de esquerda. Em 2020, O PSol teve uma chapa razoável, mas não conseguiu garantir uma vaga na Câmara.
DIREITA– Apesar de a pauta conservadora ter ajudado a eleger pelo menos 5 vereadores (PSDB inclusive), os valores da direita não conseguem ‘vingar’ na cidade. O máximo que se consegue o grupo, em consórcio com a Acia, é garantir que o Dia Da Consciência Negra não seja feriado. Único vereador que tenta abraçar a pauta da direita mas não consegue avançar além da pouca retórica é Marschelo Meche (PSL) eleito em 2016 no anti Dilma e reeleito em 2020 com baixa votação.
CENTRO PRAGMÁTICO– Alheios aos embate ideológico e de valores, a maioria dos vereadores de Americana busca trabalhar de olho na cidade e nos bairros. A semana passada pelo menos foi marcada por um ato que uniu os vereadores. Eles todos assinaram uma nota de repúdio ao ato de racismo contra a vereadora Paola (PT), de Campinas.
