Você tem alguma ferida aberta e que não cicatriza nunca? Atenção, ela pode ser a porta de entrada para doenças e precisa ser tratada com acompanhamento médico, principalmente no caso de idosos. As feridas crônicas são um grave problema de saúde pública no Brasil e doenças como o diabetes, que atinge 15,7 milhões de brasileiros segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), causam lesões de difícil tratamento e que complicam todo o quadro do paciente.
“A perda da integridade da pele permite a entrada de micro-organismos que podem causar infecções na pele e outros tecidos nobres, como músculos, tendões e ossos. Algumas condições crônicas favorecem o surgimento dessas infecções, como a insuficiência vascular, diabetes, hanseníase, anemia falciforme, epidermólise bolhosa, entre outras”, afirma o enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel, consultor da Vuelo Pharma.
A atenção deve ser redobrada no caso de lesões decorrentes de úlceras vasculares, pé diabético e da epidermólise bolhosa. “Úlceras vasculares são feridas que surgem nos membros inferiores, pernas e pés de pessoas com insuficiência venosa ou arterial. Essas lesões, em geral, são de difícil cicatrização, permanecendo por longo tempo. A manipulação da ferida, bem como alguns cuidados locais inadequados com a ferida podem favorecer o desenvolvimento de um quadro de infecção na própria ferida e na pele, conhecido como erisipela, que causa muita dor”, conta Rangel.
O pé diabético traz alterações ósseas, articulares e neuropáticas no pé de pessoas com diabetes. Geralmente surge quando não existe um bom controle dos níveis de glicose no sangue, diminuindo a resposta imunológica e aumentando os problemas circulatórios. “A infecção pode se agravar e evoluir para gangrena, com infecção nos ossos dos pés e, em casos mais graves, necessidade de amputações”, diz.
Já a epidermólise bolhosa é uma doença genética, não contagiosa, que acontece devido à deficiência de colágeno na pele e que causa bolhas e feridas espontaneamente a qualquer toque ou atrito. Devido a essas lesões constantes, é comum as feridas na pele produzirem secreção purulenta, dor e desconforto.
Tratamento das feridas crônicas
O Brasil é referência no desenvolvimento de tratamentos para lesões de pele, sendo que um dos mais eficazes e tecnológicos é uma membrana à base de celulose que regenera a pele em tempo recorde, ao mesmo tempo em que isola as terminações nervosas, diminuindo a dor. Com tecnologia 100% nacional e desenvolvida pela Vuelo Pharma, o produto já está no mercado com uma relação custo x benefício muito atrativa. “A membrana regeneradora Membracel representa uma ótima opção de tratamento, pois atua como um substituto temporário da pele, diminui a dor e acelera a cicatrização”, detalha Rangel.
O acompanhamento médico e com enfermeiro, seguido de cuidados locais e sistêmicos, é crucial para o tratamento das feridas crônicas. “O uso dos curativos corretos, alimentação adequada e controle de doenças pré-existentes são sempre necessários”, finaliza o especialista.