Geméricos em alta- Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias

de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, a PróGenéricos, aponta que apesar das previsões indicarem que ainda deve levar cerca de 4 anos para categoria alcançar 40% na média nacional de participação de mercado das vendas de medicamentos no varejo, 3 estados brasileiros já atingiram essa marca.

Genéricos atingem mais 40% de participação de mercado Leia+ Sobre saúde aqui no NovoMomento

São eles: Minas Gerais (44,27%), Pernambuco (41,43%) e Rio Grande do Sul (41,15%). Os 3 estados fazem parte de um grupo de 7 cuja participação de mercado ultrapassam a média nacional que atingiu 36,61% no primeiro semestre de 2023. São Paulo 37,13%, Rio de Janeiro 38,14%, Paraíba 39,06% e Rio Grande do Norte 38,74%. Os indicadores de mercado são do IQVIA, instituto global especializado no monitoramento do mercado farmacêutico, e referem-se às vendas do 1 semestre de 2023.

 MG 44,27%
PE 41,43%
RS 41,15%
PB 39,06%
RN 38,74%
RJ 38,14%
SP 37,13%

 

Estes 7 estados, somados, representam 53,30% da população brasileira, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 e respondem por 63% das vendas totais dos genéricos no País.
“Quanto maior a participação dos genéricos em uma determinada região significa mais acesso e economia para pacientes e médicos comprometidos com a qualidade de suas prescrições e com a capacidade de pagamento de seus pacientes pelos tratamentos”, afirma o presidente executivo da ProGenéricos, Tiago de Moraes Vicente.
Se na maioria das unidades da federação a média de participação dos genéricos ainda não atingiram a média nacional, os percentuais são bem próximos e representativos. Bons exemplos que demostram a situação são os estados da Bahia 34,71% e o GO 33,51% ” São pequenas variações de mercado que serão corrigidas ao longo do tempo, nos mostram as estatísticas”, aponta Vicente.

 

MG 44,27%
PE 41,43%
RS 41,15%
PB 39,06%
RN 38,74%
RJ 38,14%
SP 37,13%
AL 35,92%
BA 34,71%
ES 34,89%
PI 34,31%
SC 33,69%
GO 33,51%
PR 32,62%
SE 32,43%
CE 32,37%
RO 31,90%
MT 30,82%
MS 30,57%
DF 30,19%
MA 29,98%
AP 29,67%
PA 29,66%
AC 29,24%
TO 28,38%
AM 27,47%
RR 26,27%

Legenda:

Vermelho – 7 Maiores Estados

Amarelo – 15 Estados Intermediários

Azul – 5 Piores Estados

 

Participação Regional

Esta realidade pode ser constatada quando analisamos a participação de mercado de genéricos por regiões. Enquanto na região Sudeste chega a 39,04%, no Sul é de 36,24%, no Nordeste 35,62%, Centro Oeste 31,91% e Norte 29,23%. Todos os percentuais relativamente bem próximos. Maiores distorções, no entanto, são notadas no Centro Oeste com 31,91% e, especialmente, na Região Norte, com 29,23%.

Total Genérico Sudeste 493.290.655
Mercado Total Sudeste 1.263.443.114
Part.% Genérico S/ Merc. Total 39,04%
Total Genérico Sul 148.668.497
Mercado Total Sul 410.225.362
Part.% Genérico S/ Merc. Total 36,24%
Total Genérico Nordeste 214.559.482
Mercado Total Nordeste 602.356.162
Part.% Genérico S/ Merc. Total 35,62%
Total Genérico Centro Oeste 72.954.980
Mercado Total Centro Oeste 228.627.501
Part.% Genérico S/ Merc. Total 31,91%
Total Genérico Norte 50.259.373
Mercado Total Norte 171.939.780
Part.% Genérico S/ Merc. Total 29,23%

 

 

 

Os 5 estados brasileiros em que os genéricos possuem menor participação estão todos na Região Norte. São eles: Pará (29,66%), Acre (29,24%), Tocantins (28,38%), Amazonas (27,47%) e Roraima (26,27%). “Os genéricos são menos acessados em regiões com baixa densidade populacional e com indicadores socioeconômicos abaixo da média nacional”, explica.
Ainda segundo a PróGenéricos, fatores como acesso à informação, menor oferta de serviços e profissionais de saúde devido à distância dos grande centros urbanos do país podem ser fatores que levam à uma adesão menor dos genéricos em algumas regiões.
“Os genéricos são o principal instrumento de acesso a medicamentos do país e uma das maiores conquistas da população brasileira. Ampliar a participação dos genéricos nos estados e regiões onde a participação está abaixo da média do mercado não é uma preocupação comercial da indústria, mas uma agenda de saúde pública que irá beneficiar imensamente toda população”, conclui o presidente executivo da ProGenéricos.

 

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