Nome do PDT para disputar a prefeitura de Americana, Giovana Fortunato surpreendeu em 2016 quando, ao lado de Léo da Padaria surpreendeu os favoritos do PCdoB e se elegeu vereadora aos 24 anos. Mas sua eleição já trazia implícitas as forças (vontade mais condições financeiras) que a fariam crescer no período. Foi candidata a deputada federal em 2018 e obteve votação até que razoável dado o partido em que estava e o ‘atropelo’ PSL.

O INÉDITO- Assim como o outro vereador novato que vai ser candidato a prefeito- Rafael Macris/PSDB- Giovana vai ter que fazer algo inédito na história política de Americana. Nunca um novato saiu do primeiro mandato de vereador e se elegeu prefeito na eleição seguinte. Os últimos vereadores candidatos a prefeito só o foram depois de terem sido campeões de voto- Luciano Correa em 2016 e Diego De Nadai 2008. Giovana pelo menos seguiu o curso de Diego e foi candidata a deputada federal nas eleições ‘entre’ as locais. Não teve o mesmo sucesso nas urnas, mas perdeu já disputou eleição ‘grande’.

O PARADIGMA- Mais que Rafael e Diego, Giovana vai ter que quebrar um grande paradigma no interior paulista. O Brasil tem apenas 649 prefeitas e a região parece ainda mais machista que o restante do país. Americana nunca teve uma candidata relevante na disputa e Giovana vai ter que ir além do ineditismo da ‘vereadora novata’ e quebrar o paradigma de fazer a cidade ter uma prefeita.

A INSISTÊNCIA- Permeando os dois pontos anteriores, Giovana terá como força favorável a insistência e a ‘surpresa’- nesse tempo de política mais fluída e improvável. A surpresa conquistada em 2016 se transformou em insistência em 2018 e nova tentativa agora em 2020. Caso consiga superar os desafios do inédito e do paradigma, Giovana passará a ter a seu favor a imagem de tenacidade e persistência. O tempo- agora curto- vai responder como se dará o processo da jovem política.