A COVID-19 também está causando prejuízo financeiro para algumas pessoas – e a culpa, neste caso, não é do vírus. A pandemia desencadeou demissões e reduziu a geração de novas vagas em março – e com mais gente sem emprego, disparou o número de fraudes e crimes cibernéticos mascarados como vagas de emprego disparou.

A Kaspersky, empresa especializada em cibersegurança, divulgou que ataques à dispositivos móveis cresceram mais de 120% somente em março, início da pandemia, mas o aumento desta prática acontece desde 2019 quando detectaram e-mails spam com a fachada da vaga de emprego. Tudo para roubar dados de pessoas desavisadas.

“Existem alguns sinais de que a vaga anunciada pode ser um golpe. Geralmente o anúncio redireciona para um site estranho, acontece uma ligação imediatamente logo após a vítima fazer o cadastro, a descrição da vaga é muito genérica e, em muitos casos, é feito um pedido de depósito para uma conta pessoal. Precisa desconfiar imediatamente” explica Gerson Adoryan, Consultor Comercial da RH NOSSA.

O link da suposta vaga chega em um e-mail ou pelas redes sociais como um fishing, termo em inglês que significa “pescaria” e que consegue roubar dados que estão no celular. A recomendação mais segura é buscar vagas apenas em sites e plataformas confiáveis, com clareza em todo o processo: “As quadrilhas podem usar o ambiente virtual para uma chamada, o que não acontecia antes da pandemia pois, os processos eram ou na agência de seleção, ou na própria empresa. Qualquer pessoa pode entrar em contato usando um nome de fachada” completa Gerson.

Dicas rápidas para não ser vítima de possíveis golpes:

– Faça cadastros em sites confiáveis, que tenham anos de experiência em processos de seleção e recrutamento;
– Se encontrar uma vaga fora deste ambiente seguro, confira se a empresa ou agência existem de verdade. Se for real, procure saber se a vaga está aberta;
– Não transfira dinheiro e nem forneça dados bancários;
– Não clique em links suspeitos e evite dar qualquer informação pessoal;
– Suspeitou que é golpe? Alerte a polícia imediatamente.

Fonte: KAKOI Comunicação