A guerra das buscas no Google agora tem o governo Lula

apostando pesado. O time Lula saiu a campo falando para os internautas fazerem buscas pelo termo ‘Lula baixou’. A ideia é criar uma onda positiva para o presidente.

Em 2020, Lula e seu ministro da Economia Fernando Haddad, candidato a governador em São Paulo, foram alvos de buscas direcionadas (propagandeadas) pelos adversários Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Bolsonaro usava tática de falar bem de seu governo e Tarcísio falava para os eleitores pesquisarem “Pior prefeito da História de São Paulo”.

Inflação cai em maio (0,23%) e surpreende

O Governo Federal aderiu a uma ideia dada pelo prefeito João Campos (PSB) em discurso realizado ontem, durante o lançamento do Programa Farmácia Popular, no Recife. O socialista sugeriu que as pessoas pesquisassem pelo termo “Lula baixou” no Google e observassem os resultados.

Ainda ontem, o Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, compartilhou uma imagem dos resultados encontrados na sua busca pelo termo, e sugeriu que seus seguidores realizassem o procedimento.

Na imagem compartilhada por Pimenta, o Google sugeriu buscas sobre a baixa no preço do gás de cozinha, da picanha, nos impostos e na gasolina. O presidente Lula compartilhou o post do ministro em suas redes sociais.

Governo usa buscas no google para alavancar Lula

“Faça o teste. O que aparece na busca quando você digita ‘Lula baixou’?'”, escreveu Lula.

Lula baixou imposto?

No mês passado, a Secom criticou publicamente o Google, após a empresa compartilhar link que criticava a Lei das Fake News. A pasta afirmou que a gigante de buscas “atropelava” o debate sobre o projeto.

Governo repagina programa para transporte coletivo e de carga, mas “deveria ter ações mais voltadas à necessidade nacional”

O governo Lula decidiu “repaginar” o programa para baratear carros populares no país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira (5) que a iniciativa passou a ser mais voltada para o transporte coletivo (ônibus) e de carga (caminhões).

Segundo Cristina Helena de Mello, professora de economia da ESPM, há uma necessidade imperativa de o governo propor ações que possam ter impactos positivos de crescimento econômico, de geração de renda e emprego, e tradicionalmente o setor automobilístico atendia essas questões por ter uma matriz industrial muito interessante. “Mas, a cadeia produtiva é Global e muito do estímulo da produção de veículos, principalmente veículos de transporte, seu impacto acaba vazando para fora da economia nacional”.

Atualmente o Brasil possui um parque industrial importante em transporte coletivo e de carga, inclusive empresas internacionalizadas. A especialista destaca que essa mudança traz um impacto simbólico relevante, que propicia reforçar um modal de transportes rodoviário com diversificação de matriz energética que possibilite a não dependência em combustíveis fósseis, uma vez que somos altamente dependentes dessa matriz.

“O governo deveria ter ações mais voltadas à necessidade nacional de hoje, com potencial de geração de emprego e de impacto na matriz intersetorial e regional significativo na construção civil e num programa forte de moradia. A questão da moradia tem um impacto muito grande na cesta de consumo das famílias de baixa renda, que compromete boa parcela do salário em aluguel. O tijolo é seguro e tem um efeito importante de “riqueza / conquista” das famílias”, conclui Mello.

Sobre a ESPM

A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

 

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