Em março, o Brasil registrou mais de 2.000 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

por Influenza, sendo 30% deles na população idosa. O número de casos registrados em idosos em março deste ano é o dobro do observado em março de 2023. No grupo de idosos com 80 anos ou mais, o crescimento foi ainda maior, tendo um aumento de 200% nos casos de SRAG por Influenza. Ainda neste grupo de 80+, em março de 2024, os casos que necessitaram de internação em UTI foram 3 vezes maiores do que os observados em março de 2023.

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A gripe, causada pelo vírus Influenza, pode trazer consequências imprevisíveis para a saúde de todos. Porém, o público acima de 60 anos é ainda mais vulnerável1: as infecções respiratórias são uma importante causa de mortalidade em idosos no país. No ano passado, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por Influenza2 e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)2, dado bastante alarmante.

Hospitalização de idosos com SRAG triplica

Hospitalização de idosos com SRAG triplica

Dra. Maísa Kairalla

“Ao analisarmos os casos de Influenza entre a população idosa, percebemos que aqueles que possuem alguma comorbidade têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada pelo vírus da gripe. Sendo assim é de extrema importância o cuidado com esse público.”

No entanto, uma pesquisa realizada pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil mostrou que 68% dos brasileiros acima dos 40 anos não conhecem esses riscos do papel do vírus da gripe no agravamento de doenças preexistentes, como doenças cardiovasculares e diabetes, especialmente em idosos. Os resultados ainda revelaram que 23% dos entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe e, apenas 1/3 dos entrevistados mostraram total conhecimento de que o vírus da gripe pode causar um grande impacto em órgãos vitais, como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos.

O estudo demonstrou também que quase 1/3 dos entrevistados não sabe que existem vacinas específicas para a proteção da população idosa.

Dra. Maísa Kairalla

“Sabemos que a melhor forma de prevenir a gripe e suas complicações é a vacinação, porém o que temos visto nos últimos anos é uma queda na cobertura vacinal – 2023 foi um dos piores anos de cobertura contra a gripe entre os grupos prioritários, incluindo os idosos – apenas 60,6%2. E especialmente para a população acima de 60 anos, que apresenta um enfraquecimento natural do sistema imune, fenômeno chamado de imunossenescência1, esse cenário é alarmante. Precisamos todos conhecer os riscos que a gripe pode gerar, nos conscientizarmos e imunizarmos”.

Atualmente, está disponível no SUS a vacina trivalente, que confere proteção contra três cepas do vírus.3 Já na rede privada, a população encontra a vacina quadrivalente, que protege contra quatro cepas do vírus.3,4

Há também uma opção específica para o público 60+, Efluelda®, a primeira e única vacina quadrivalente de alta dose do Brasil desenvolvida para oferecer maior proteção aos idosos contra a gripe4. Com indicação para a prevenção da doença causada por cepas de influenza A e B em pessoas a partir dos 60 anos de idade, o imunizante de alta dose apresenta quatro vezes mais antígeno (componente ativo), e fornece proteção superior contra os casos de gripe e as graves complicações da doença em comparação à dose padrão da vacina contra a doença4,5. A vacina lançada em 2023 no Brasil é recomendada por várias sociedades médicas para se proteger da gripe e pode ser encontrada no mercado privado de vacinação 6,7.   

 

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