Rafaela de Angelis e Pastor Aílton

Continuando nossas reflexões sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU até 2030, hoje queremos tratar do ODS número 5.
A igualdade de gênero trata-se de um princípio basilar que busca garantir que homens e mulheres tenham os mesmos direitos, tratamentos e oportunidades em todos os âmbitos da vida cotidiana.

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Entretanto, sabemos que, mesmo sendo relevante, trata-se de um princípio ainda muito violado na sociedade atual, pois em diversos âmbitos sociais há a discriminação de gênero.
A mulher não é cidadã de segunda categoria. Tem os mesmos direitos e deveres que os homens.
Igualdade de Gênero, artigo por Rafaela de Angelis
Percebe-se, por exemplo, no mercado de trabalho algumas distorções. Apesar do crescimento acelerado, a mulher ainda enfrenta diversos desafios no mercado de trabalho, sendo alguns deles: o número de desemprego maior em relação ao dos homens, salários inferiores e a colocação das mesmas em áreas de trabalho menos valorizadas.
Além disso, quando falamos em disparidade salarial, vemos uma evidente desvalorização do trabalho feminino no mercado de trabalho, que afeta não apenas as mulheres, mas também suas famílias. Uma vez que essas mulheres venham a receber salários inferiores, isso impacta no acesso à educação e às oportunidades de atualização.
Ainda nessa perspectiva, o estereótipo trazido ao fator do gênero busca colocar a ideia de que a mulher, muitas vezes, não tem as mesmas qualidades e competências encontradas em um homem, como, por exemplo, a capacidade de liderança na atuação do mercado de trabalho, característica essa muito valorizada nesse contexto. Esse estereótipo atribuído à mulher é um mito que apenas serve para desvalorizá-la nesse ambiente.
Dentre as metas propostas pela ONU, destacamos aqui algumas. Primeira, a de eliminar todas as formas de discriminação contra todas as mulheres. Meta ousada, mas necessária. Segunda meta trata de eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres.
É inadmissível o nível de violência praticada contra o gênero feminino em muitos países, inclusive o Brasil. A terceira meta, eliminar todas as práticas nocivas, tais como o casamento infantil, precoce e forçado e a mutilação genital feminina. Por fim, é importante empreender reformas para dar às mulheres igualdade de direitos aos recursos econômicos.
O espaço aqui é pequeno para tratar de assunto tão grande e necessário. Por ora, basta.
É isso!
Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho
Pastor Presbiteriano
Rafaela de Angelis Gordo
Estudante de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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