Após ter publicado decreto que flexibilizava a abertura do comércio na sexta-feira (17), a prefeitura de Indaiatuba recuou e desistiu da medida. Segundo o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), a decisão foi tomada para evitar que a Prefeitura venha a sofrer ações na Justiça. “Estamos fazendo esse recuo porque o decreto estadual é superior ao município, e se insistirmos vamos ser responsabilizados por tudo que acontecer, de maneira civil, criminal e com multas altas”, declarou o prefeito. O decreto municipal ampliava a lista de serviços essenciais, liberando salões de beleza, barbearias, oficinas mecânicas e igrejas, além de bares e restaurantes que poderiam funcionar com até 50% da ocupação. No entanto, o governo do Estado reagiu e notificou a Municipalidade, alertando como “inadmissível” que prefeituras atuem na contramão das medidas adotadas pelo Estado. O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, designado pelo governador João Doria para fazer a intermediação com as prefeituras ???rebeldes???, enviou ofício ao prefeito de Indaiatuba na sexta-feira, solicitando que a Prefeitura revogasse o decreto municipal, por estar em desacordo com a norma estadual sobre a quarentena.Já em Limeira, uma liminar do Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos do decreto municipal que flexibilizava parcialmente as atividades do comércio na cidade. A decisão foi tomada após ação civil pública do Ministério Público do Estado de São Paulo. 
CURTAS< A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas anunciou nesta segunda-feira, dia 20 de abril, a oitava morte por Covid-19. A vítima é um homem de 63 anos, sem comorbidades. O óbito ocorreu em 30 de março em um hospital da rede privada. < Em Campinas, até o momento, há 177 casos confirmados (14 a mais, anteriormente eram 163), 420 descartados (140 a mais, anteriormente eram 280) e 986 em investigação (96 a menos, anteriormente eram 1082). 
*jornalista e historiador, foi diretor de comunicação em Campinas e em outras 5 prefeituras nos estados de SP e MG.