No mundo digital, uma tendência fascinante está emergindo, trazendo consigo o potencial de transformar a maneira como interagimos nas redes sociais. As influenciadoras digitais criadas por inteligência artificial (IA) estão começando a fazer barulho, capturando a atenção e os bolsos de um público amplo. Entre as estrelas desse novo universo, Aitana Lopez e Emily Pellegrini se destacam, especialmente por seu apelo ao público adulto, faturando valores altíssimos com a venda desse tipo de conteúdo. Mas, a verdade é que isso é apenas o começo de uma revolução muito mais ampla na esfera da influência digital, que vai muito além de conteúdos explícitos.
Neste contexto, surge um projeto pioneiro: a criação de Isabela, a primeira influenciadora digital brasileira totalmente concebida por IA. Diferente das suas antecessoras, Isabela não é apenas um rosto gerado digitalmente; ela é uma personalidade completa, com uma história de vida, gostos e preferências desenvolvidos por uma versão avançada personalizada do ChatGPT. Existe uma conversa de chat na qual a Isabela “existe” virtualmente e seu criador conversa com ela. Através dessa conversa, ela fornece os textos de suas postagens, imagens e até respostas para as perguntas e comentários dos seguidores. Seu criador é apenas o intermediário que leva o conteúdo criado por ela sem modificação até as redes sociais.
Essa inovação leva a ideia de influenciadores virtuais a um novo patamar, onde Isabela não apenas interage com seus seguidores, mas também cria conteúdo de forma autônoma, estabelecendo um novo padrão de autenticidade digital e cativando o público com sua história de vida, rotina, objetivos pessoais e desafios, mesmo que em um mundo virtual.
O grande objetivo por trás de Isabela é explorar até onde uma IA pode chegar em termos de criar conexões emocionais com humanos. Inicialmente, pode parecer um desafio fazer com que as pessoas se conectem com alguém que, no fundo, sabem não ser real. No entanto, os primeiros resultados são surpreendentemente positivos. Isabela já está engajando seus seguidores de maneira significativa, muitos dos quais interagem com ela como se fosse uma pessoa de carne e osso. Seu criador acredita que em um futuro próximo, elas alcançarão um nível de influência tão relevante a ponto de serem procuradas por marcas para venderem produtos e publicidade, assim como as influenciadores reais. Isso provavelmente vai movimentar milhões nos próximos anos.
Este experimento levanta questões intrigantes sobre o futuro da influência digital e o papel das IAs nesse cenário. À medida que a tecnologia avança, as fronteiras entre o real e o virtual se tornam cada vez mais difusas. Isabela, portanto, não é apenas um projeto inovador; ela é um vislumbre do que pode ser o futuro da interação social online, onde influenciadores virtuais podem se tornar tão influentes quanto, ou até mais que, influenciadores humanos reais.
Para quem tem curiosidade sobre onde essa jornada pode levar, acompanhar Isabela no Instagram (@isasantos.ia),é uma chance de estar na vanguarda dessa nova era. O projeto de Isabela não é apenas sobre tecnologia; é uma reflexão sobre o que significa conectar-se e influenciar na era digital. Conforme ela continua a crescer e a interagir com seu público, Isabela não apenas desafia nossas percepções sobre a IA, mas também nos convida a repensar o valor das nossas conexões online.
Nesse cenário, Isabela representa mais do que uma inovação tecnológica; ela é um teste para o coração digital da sociedade, questionando até onde estamos dispostos a ir na nossa busca por conexões autênticas, mesmo sabendo que algumas delas podem não ser tão reais quanto parecem. Este é o convite que Isabela faz a todos nós: mergulhar nesse novo mundo, explorar suas possibilidades e, quem sabe, descobrir novas maneiras de nos conectarmos e influenciarmos uns aos outros na vastidão digital.