“Sleeping Giants”: você já ouviu falar?

A iniciativa surgiu nos EUA, durante as eleições de 2016, e tinha como prerrogativa principal iniciar uma linha de boicote voluntário contra iniciativas midiáticas independentes, em que seus criadores julgavam como “sexistas”, “racistas” ou “radicais” de alguma forma.

O boicote funciona da seguinte forma: pessoas anônimas se organizam registrando o anúncio da empresa exibido no site considerado “extremista” e denunciam para as respectivas empresas alegando que suas marcas estão sendo veiculadas em algum site considerado “racista”, “machista” ou qualquer outro adjetivo desprovido de significado substancial, mas que possui uma carga linguística negativa pesada, induzindo e condicionado que essas empresas boicotem os sites e consequentemente que gere uma queda considerável da receita lucrativa dessas empresas de mídia alternativa.

A princípio, a iniciativa parecia ser boa e ter nobres intenções, mas logo depois mostrou-se ser um veículo destinado a boicotar deliberadamente a mídia independente com viés editorial conservador, liberal ou libertário, transmutando-se em um meio de guerra ideológica que propaga a censura por meio de uma pressão ilegítima e completamente arbitrária contra veículos independentes que precisam dessas receitas e inclusive sustentam funcionários mediante os lucros provenientes desses anúncios.

Não demorou muito para tal iniciativa ganhar a sua versão tupiniquim e administrada por pessoas claramente de esquerda e que consideram quaisquer linhas editoriais de direita como uma expressão máxima de “extremismo”, rotulando negativamente com os adjetivos clichês da linguagem difamatória da esquerda e usando esse falso pretexto para pressionar as empresas que operam aqui no Brasil e assim gerar um sistema ardiloso de censura que culminará gradualmente na sucumbência de qualquer meio alternativo de informação que tenha um viés criminalizado pela esquerda — forçando assim um ambiente de dominância e monopólio do fluxo de informações para a mídia progressista e controlando completamente a linguagem política dos internautas.

A iniciativa intitulada “Sleeping Giants” logo ganha sua versão brasileira e começa a agir pressionando copiosamente as empresas veiculadas em sistema de anúncios do Google Ads, seja em sites ou canais no Youtube.