O vereador Juninho Dias solicitou uma reunião com o prefeito Omar Najar e os representantes do DAE para discutir a questão da falta d???água na região do pós-Anhanguera. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (5).
Forte representante da região afetada, Juninho levou uma série de questionamentos até o poder executivo e cobrou soluções urgentes para o problema, que é decorrente de muitos anos. Durante a reunião, o prefeito Omar Najar se mostrou bastante empenhado e exigiu total atenção do setor responsável.
???Toda a parte do DAE daquela região foi abandonada. Por mais de 20 anos aqueles bairros tiveram grande crescimento e nenhuma melhoria foi realizada. A adutora era pra ter sido trocada nos anos 90???, enfatizou o prefeito.
Segundo o DAE, a mesma tubulação abastece todos os bairros da região e também o São Vito. Nos problemas ocorridos em qualquer dos bairros do pós-Anhanguera, todos os outros interligados pela mesma adutora são afetados.
????? um problema que a população do pós-anhanguera sofre há muitos anos. Realmente nenhuma melhoria foi realizada para a demanda da região do pós-Anhanguera, que cresceu de forma rápida ao longo desses anos, todo o sistema que há hoje não é suficiente para a quantidade de pessoas???, disse Juninho Dias.
Uma das soluções que a prefeitura já está trabalhando é a implantação de uma caixa de controle para ???separar??? o abastecimento desses bairros. A previsão para a instalação é o primeiro trimestre de 2019.
???Com essa caixa de controle, quando houver uma ocorrência em algum dos bairros do pós-Anhanguera, eles vão conseguir ???isolar??? o problema para que não afete os outros bairros, como acontece hoje???, disse Juninho Dias.
Ainda de acordo com o DAE, as causas da falta d???água na região do pós-anhanguera são os frequentes rompimentos na adutora, a falta de capacidade dos reservatórios devido ao grande crescimento da população, a falta de investimentos ao longo dos anos para acompanhar a demanda e quedas de energia.
A prefeitura já está trabalhando nos estudos para a troca da adutora que abastece a região, a primeira fase da obra está avaliada em R$18 milhões, e a obra total em aproximadamente R$39 milhões. A questão dos novos reservatórios também está inclusa nos estudos.