Vários bairros de Maceió correm risco de afundamento de solo. 55 mil pessoas

desabrigadas em Maceió por causa da mina que era da Braskem. 14 mil casas desabitadas, mais de 5 bairros desabitados, um hospital evacuado às pressas. Pode ser um dos maiores CRIMES AMBIENTAIS DO MUNDO.
Maceió pode ter colapso. 55 mil deixam casas
Essa é a atual situação que se encontra em Maceió. A Braskem começou a explorar a extração de sal-gema na região em 1997, mas teve de desativar a operação em meados de 2018, quando cinco bairros de Maceió começaram a afundar devido ao colapso do solo pela operação da companhia.
A ação da empresa deixou ao menos 50 mil desabrigados e resultou na desocupação de 17 mil imóveis. Em junho, a Braskem disse ter firmado um acordo de indenização com a prefeitura de Maceió no valor de R$ 1,7 bilhão.
As tratativas, no entanto, não envolveram o governo de Alagoas, que pede sua suspensão no Tribunal de Contas da União. Depois disso, o Tribunal de Justiça determinou que a petroquímica indenize o Estado por prejuízos causados pela erupção do solo. Um estudo recente constatou um passivo em torno de R$ 30 bilhões por parte da petroquímica.

O prefeito de Maceió, JHC, se reuniu nesta quinta-feira (30) com a bancada federal para tratar do risco iminente de colapso na mina 18 da Braskem, localizada na região do Mutange. Durante a reunião, o gestor da capital atualizou os deputados sobre o que o Município tem feito para garantir a segurança dos maceioenses que residem na região.

JHC também destacou que este é um momento de união entre as instituições, que a Prefeitura de Maceió tem dado todas as respostas e revelou que telefonou para o governador Paulo Dantas e foi informado que ele estava em trânsito.

“Esse é um momento de união, é um momento de preservar vidas. Depois do nosso plano de contingência já houve evacuação das pessoas e é importante dizer que não podemos cair em fake news. O mais importante é o trabalho preventivo, mas a cidade está preparada. Estamos acompanhando todas as atualizações que medem os tipos de afundamento, e as pessoas que estão nas bordas da nossa cidade estão sendo acompanhadas”, explicou JHC.

O prefeito disse ainda que o sentimento é de trabalho, e não partidário. “Não vou me omitir como outras gestões fizeram, que nunca sentaram para resolver a irresponsabilidade da Braskem, e perto das eleições sentaram juntos para fazer politicagem. O que posso fazer daqui para frente estou fazendo, porque aqui não tem sentimento partidário, mas sim a nobreza de ajudar e socorrer as pessoas que estão precisando. A minha parte enquanto gestor eu vou fazer, e tenho certeza que vou contar com o apoio do governo federal, governo estadual e com as instituições sérias do nosso país”, disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, esteve na reunião e afirmou que tem unido esforços com instituições federais para acompanhar e preservar vidas em Maceió.

“Fomos informados pela Prefeitura sobre a situação e prontamente entramos em contato com os órgãos federais que podem prestar socorro para estados e municípios em situações como essa. Entramos em contato com o presidente para incluir Maceió num plano de contigẽncia com novas habitações. E agora o foco é fazer acompanhamento e preservar vidas. Quem tiver de pagar pelo errado, pagará. Estamos trabalhando para tudo que possa vir acontecer”, disse o deputado.

 

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