Passada a eleição de 2014, Marina já era. Lula, após a derrota em 1994, também ‘já era’. Marina fez as opções erradas em 2014, disso todos sabemos. Ela nem ia ser candidata.
Mas vamos tentar jogar um pouco de luz e fazer uma análise comparada Marina-Lula e a renovação de 2018.
Em 1989, Lula era o azarão. O favorito era Brizola e a novidade foi Collor. E parecia que 1994 ‘tava no papo’.
Em 2010, Marina era o azarão e obteve uma votação surpreendente. Não que era favorita em 2014, mas se tornou o principal nome de renovação.
Como Lula foi derrotado pela máquina midiática em 1989 mais a temática envelhecida soviética, também Marina foi vencida pela máquina governamental e pelo discurso confuso agora em 2014.
Marina representa a maioria dos anseios que brotaram nas jornadas de junho de 2013. Como ela vai fazer para enfim começar um processo eleitoral consolidada como favorita vai depender de seu entorno e da capacidade de ouvir mais do que ser levada pelos assessores.