A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro aproveitou um evento do PL Mulher,
braço da sigla presidido por ela, para defender o fim da cota de 30% para mulheres. A lei visa estimular a participação de um gênero historicamente neglicenciado na cena política.
“Queremos erradicar a cota dos 30%, queremos a mulher na política pelo seu potencial”, disse Michelle, ovacionada por uma audiência de maioria feminina na Assembleia Legislativa de São Paulo, neste sábado (6/5).
Pela lei, os partidos precisam destinar a verba do fundo eleitoral na proporção das candidatas (nunca menos de 30%) e dos candidatos negros que lançar.
Ao lado do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a presidente do PL Mulher se disse “muito feliz na primeira viagem de trabalho” no cargo partidário. “Escolhemos São Paulo, a terra do meu amor, que sempre nos recebeu de uma forma tão especial.”
Após atacar a cota para candidaturas femininas, ela disse que sua missão é lutar para que “mais mulheres venham pra vida partidária” e afirmou: “O PL é um partido que cuida das mulheres”.
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Disse ainda que “a mulher não vai entrar na política pelo poder, a mulher entra na política por uma causa”. E elencou bandeiras que a sigla deve defender, que vão da “defesa da vida desde a concepção” às liberdades religiosas e de expressão.
ELE APARECEU
A presença de Jair Bolsonaro (PL) em evento do PL Mulher, ao lado da esposa Michelle Bolsonaro (PL), em São Paulo, neste sábado (6), foi criticada por aliados próximos ao ex-presidente num contexto em que seus ex-ajudantes de ordens e seguranças seguem presos desde a operação da Polícia Federal que investiga supostas fraudes em cartões de vacina.
Interlocutores do ex-presidente se dizem revoltados com o que veem como um abandono de Bolsonaro a seus mais fiéis assessores. A avaliação é a de que o ex-presidente não dá um bom exemplo e há receio de que os presos acabem optando, mais cedo ou mais tarde, por realizar uma delação premiada.
Na opinião deles, não havia clima para que Bolsonaro viajasse para um evento partidário festivo. Os aliados do ex-presidente cobram ainda gestos públicos de solidariedade com a família dos auxiliares presos.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, a defesa de Bolsonaro conta com a admissão de culpa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e braço-direito do ex-presidente.
Aliados do ex-mandatário avaliam que Cid não terá alternativa a não ser reconhecer ter adulterado certificados de imunização. Ao mesmo tempo, advogados de Bolsonaro buscam desvinculá-lo do episódio.
Em reunião do Parlamento da RMC, presidente da Câmara de Sumaré apoia criação de Bilhete Especial Metropolitano para passageiros com deficiência
05/05/2023 (Sexta-feira)
Moção de Hélio Silva foi destinada ao projeto de Lei nº 703/2023, de autoria do deputado Dirceu Dalben, que está em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo
Durante a 4ª reunião do Parlamento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que ocorreu no plenário da Câmara de Sumaré nesta sexta-feira (5), o anfitrião e presidente da Casa, vereador Hélio Silva (Cidadania), apresentou moção de apoio ao Projeto de Lei nº 703/2023, de autoria do deputado estadual Dirceu Dalben. A proposta, que institui o Programa Bilhete Especial Metropolitano (BEM) de Transporte Público Coletivo de Passageiros com Deficiência na RMC, está em tramitação na Assembleia Legislativa do estado.
O documento explica que o bilhete especial metropolitano para passageiros com deficiência tem por objetivo possibilitar a isenção de tarifas deste público nos diversos sistemas de transporte coletivos municipais e intermunicipais disponíveis, e aqueles que venham a ser criados, agilizando a operação e promovendo a integração como forma de beneficiar a população das vinte cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas que desejarem aderir.
De acordo com Hélio Silva, “o PL nº 703/2023 é de extrema importância para o Legislativo estadual, pois tem por objetivo tutelar direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, sobretudo a dignidade da pessoa humana e o direito de ir e vir das pessoas com deficiência”, ressalta.
Presente na sessão, Dr. Jelres Freitas, assessor parlamentar do deputado autor do projeto, enfatizou que “se trata de um projeto suprapartidário, ou seja, está acima de qualquer interesse pessoal, pois pretende facilitar a verdadeira, real e efetiva inclusão da pessoa com deficiência. Existe lei federal que regulamenta o passe livre da pessoa com deficiência, porém, na prática, não funciona. Nosso projeto de lei foi elaborado por um corpo de juristas, e tomamos todos os cuidados possíveis para não invadir outras competências e gerar custos”, conclui.
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