Muhammad Ali, três vezes campeão mundial de boxe na categoria peso pesado, morreu esta madrugada aos 74 anos perto de Fenix, EUA.Ele também foi um ícone mundial da luta pelos direitos civis da população negra.
Ali deu entrada no hospital com problemas respiratórios que foram piorados por conta do mal de Parkinson, que ele tinha desde os anos 80.
Sua morte encerra uma das mais fortes histórias de superação no esporte nos Estados Unidos. 

Nascido Cassius Marcellus Clay em Louisville, Kentucky, ele dizia que a primeira vez que ‘lutou’ boxe foi quando bateu em um garoto que havia roubado sua bicicleta.
Aclamado como o melhor peso pesado de todos os tempos, ele costumava usar a marca ‘O maior de todos’. 
Seu peso político e cultural vai além do boxe.
Na manhã seguinte após vencer o título mundial em 1964, ele revelou que tinha se tornado membro da Nação do Islã. Ele renunciou ao nome de ‘escravo’ Clay e se tornou então Muhammad Ali.
Ele perdeu o título ao desertar de ir para a guerra do Vietnã. Mas voltou e se tornou a maior lenda ao vencer a luta do século em 1975, em Kinshasa (Quênia), quando bateu o iniciante George Foreman.