A mais recente pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, divulgada em 2015, aponta que, de 2014 para aquele ano, o número de cirurgias para a troca de próteses de silicone grandes para modelos menores cresceu 15% no Brasil. Mais recentemente, a apresentadora Xuxa anunciou que optou por um tamanho menor, pois as maiores incomodavam. A lista ainda passa por Gretchen, Carla Perez, Anitta, Helen Ganzarolli, a atriz Drew Barrymore, a ex-BBB Aline Gotschalg e tantas outras.

O cirurgião plástico Herbert Gauss, que acumula mais de 45 mil procedimentos no currículo, comenta que a tendência é clara. O doutor afirma que tem notado que as mulheres têm desejado seios mais próximos ao tamanho natural. “As questões estéticas, claro, falam mais alto, mas tenho recebido diversas alegações de dores nas costas e pelo corpo, e até mesmo a falta de opção de roupas em casos de seios muito grandes”, comenta.
Gauss lista algumas dicas para as mulheres não se arrependerem do tamanho das próteses depois da cirurgia:
1-    Conheça seu médico; isso lhe dará a confiança necessária para seguir com ele
2-    Ouça sempre as orientações do especialista, inclusive quando ele indicar a não-realização do procedimento; o cirurgião é capaz de ajudar na escolha da prótese ideal ao seu corpo e desejo
3-    Tenha em mente que a troca de uma prótese será necessária, invariavelmente, a cada 10 anos, em média
4-    Cirurgia estética é segura, mas saiba que quanto maior o número de procedimentos em uma mesma intervenção, maiores são os riscos
5-    Siga as orientações indicadas para os períodos pré e pós-operatório
Quem é o Dr. Herbert Gauss?
Cirurgião plástico formado em 1978, o Dr. Herbert Gauss já realizou mais de 45 mil procedimentos ao longo da carreira. Especializado nos mais diversos tipos de cirurgias plásticas, que vão desde abdominoplastia a cirurgias íntimas, Gauss também é responsável pelas mudanças no corpo da cantora Gretchen e outras celebridades, como a ex-BBB Monique Schuabb. Com mais de 30 anos de experiência, o cirurgião acompanhou os grandes avanços da especialidade observados na última década e é defensor da máxima de que a capacidade do médico em informar o paciente sobre as limitações técnicas “é o que realmente faz a diferença”.