Infelizmente a violência contra a mulher tem aumentado no país. No período da pandemia houve larga ampliação nos casos no ambiente de isolamento social. E, mesmo que as denúncias tenham crescido, o número de vítimas – sabemos – é maior do que demonstram os dados.
Os dispositivos concretos para impedir este cenário é a confiança da população nas ações contra esta barbaridade. Assim, fez o governo do Estado, nos casos que incluem violência doméstica e atendimento a familiares de vítimas. Temos as Delegacias de Defesa da Mulher, o atendimento dos Cravi (Centro de Referência e Apoio à Vítima), que oferecem assistência jurídica e psicossocial, a Casa da Mulher, com investimento de R$ 32,8 milhões para beneficiar 43 municípios, o site Ações para Mulheres, com iniciativas de proteção e bem-estar, combate à violência, saúde, cultura, educação, empreendedorismo e demais medidas para as mulheres, a regulamentação que pune discriminação à mulher em SP, publicação de materiais educativos e a adesão comprometida do governo ao Programa Sinal Vermelho, canal silencioso de ajuda e denúncia.
Mais do que nunca, providências desta natureza precisam estar acessíveis à população. Para tanto, é fundamental termos uma sociedade bem informada e com ações à disposição. Especialmente porque dados destacam o Brasil como o 5º país mais violento do mundo para mulheres, atrás, inclusive, de nações que não cumprem Tratados de Direitos Humanos.
Se temos esta lamentável realidade, que os governos estabeleçam critérios para combatê-los! Contribuí nesta parte na Câmara dos Deputados, nas votações de projetos, mas temos muito bem estabelecido aqui hoje, onde me orgulho de dizer que o Estado de São Paulo é o que mais tem atuado nesta direção: violência não!
*Vanderlei Macris é deputado Federal pelo PSDB.