A Prefeitura de Nova Odessa, por meio da Secretaria de Educação, está iniciando uma parceria com a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) para realizar no Município um projeto de recuperação de alunos, para adquirir leitura e escrita. A universidade possui um software e vai capacitar professores e coordenadores novaodessenses para implantar o projeto com os alunos em dificuldade de aprendizado na idade pedagógica correta.
A secretária de Educação Claudicir Brazilino Picolo iniciou as tratativas em reunião na última quinta-feira, dia 3, com a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Andréa Souza, além de Ieda Helena Faganello, que morava em Nova Odessa e trabalha na UFSCar, sendo responsável por intermediar o assunto, e a professora Deisy das Graças de Souza, docente do Departamento de Psicologia da UFSCar e responsável pelo projeto.
“Será desenvolvido com os alunos com dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita no período adequado”, resume Claudicir Picolo. A Secretaria de Educação vai levar aproximadamente 30 pessoas, entre professores e coordenadores, para capacitação presencial na universidade federal são-carlense, que aplica a iniciativa em 8 municípios do Brasil. “Agora estará sendo desenvolvida em Nova Odessa, pelo núcleo de pesquisa da UFSCar”, acrescenta a secretária de Educação.
A professora Deisy de Souza é graduada em Psicologia e tem no currículo mestrado e doutorado, além de estágio de pós-doutorado. A docente tem realizado em sua carreira investigações nas áreas de Psicologia e Educação Especial, com interesse em aprendizagem relacional, função simbólica, aquisição de leitura e escrita, análise e programação de condições de ensino e compreensão auditiva por usuários de implante coclear.
O programa é um tipo de ‘recuperação informatizada’, todo desenvolvido através do computador. A UFSCar tem a gestão de um software e irá capacitar os professores novaodessenses que lidam com a recuperação de alunos. “?? interessante fazer uso de tecnologia atraente para as crianças, a favor da aprendizagem”, ressalta Claudicir Picolo. A secretária destaca que, além de buscar atenção e foco dos alunos, o projeto melhora a autoestima, porque deixarão de se sentir ‘excluídos’ dos colegas.
Para a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Andréa Souza, a iniciativa pioneira na região traz benefícios na vida estudantil e também familiar dos jovens. “São crianças com 6 ou 7 anos de idade, que não adquiriram escrita e leitura como deveriam na idade recomendada”, descreve. “A professora Deisy e a Ieda estão de parabéns, junto da Claudicir, por trazerem esse programa maravilhoso de ensino eficaz na recuperação dos alunos”, finaliza.