A Secretaria de Saúde de Nova Odessa deu mais um importante passo nas ações de combate ao mosquito Aedes aegyti ??? transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Servidores comissionados estão produzindo armadilhas, que serão distribuídas em vários pontos da cidade. O objetivo é capturar os mosquitos e também monitorar regiões em que os artifícios estão instalados.

“Trata-se de uma armadilha caseira, bastante simples e feita com garrafa pet, mas que tem uma função muito importante. Ela atrai o mosquito e contribui para que os ovos postos pela fêmea possam ser destruídos”, explicou o secretário de Saúde Sérgio Molina.
Na última sexta-feira, dia 04, servidores comissionados aprenderam a confeccionar as armadilhas, que serão distribuídas em pontos estratégicos da cidade. “Ensinamos como confeccionar e cada servidor fará um número de armadilhas para colocar em casas da cidade. Estes próprios servidores, com orientação e apoio da Vigilância em Saúde, vão contribuir para o monitoramento delas”, continuou.
Segundo Molina, os resultados serão acompanhados por equipes da Vigilância e utilizados para outras ações de combate à dengue na cidade. “Estamos através desta iniciativa formando agentes multiplicadores que têm um papel fundamental no combate ao Aedes aegypti”, disse.
A expectativa é que em breve, com apoio de funcionários da Educação, os alunos da rede municipal de educação recebam também as armadilhas, contribuindo assim para ampliação da ação.
O secretário lembrou que a eficácia da armadilha está diretamente ligada às condições do local em que será colocada. “Para que dê certo o processo, é preciso que no local não haja outros possíveis recipientes que possam ser usados como criadouro. Dessa forma, incentivamos também para manutenção da limpeza dos imóveis”, afirmou.

SAIBA MAIS ??? Estudos apontam que cada mosquito da dengue vive de 30 a 35 dias. Dentro deste período, as fêmeas põem ovos de quatro a seis vezes, sendo que a cada ninhada são cerca de 100 ovos. Basta um local com um pouco de água limpa para que a chance de proliferação seja enorme.
Feita com garrafa pet e utilizando arroz, ração de gato ou alpiste como isca, a armadilha atrai o Aedes aegypti, que coloca seus ovos no recipiente com água. Uma rede ao fundo do bocal impede que as larvas saiam do recipiente, interrompendo assim a evolução do mosquito.