O novo supercarro chinês da BYD (Yangwang U9) pode saltar 6 metros sobre um buraco usando sua “suspensão”.
BYD em alta no Brasil
A BYD Auto Brasil encerrou 2024 em alta, atingindo números recordes de vendas e reafirmando sua posição de destaque no mercado de veículos eletrificados. Com 10.091 carros emplacados apenas no mês de dezembro, a companhia quebrou seu próprio recorde de vendas num único mês e confirmou mais uma vez seu crescimento sólido no mercado brasileiro.
O resultado garantiu a oitava posição no ranking geral de vendas em dezembro, um feito inédito para uma montadora que chegou há apenas 3 anos no Brasil e já está à frente de montadoras que possuem décadas de atuação no país. Considerando apenas as vendas de varejo, a BYD sobe para a quarta posição geral em mais um passo para estar nas primeiras posições do ranking já nos próximos anos.
Leia + notícias de Economia, emprego e mercado
Com 76.713 veículos emplacados ao longo do ano, a empresa registrou um crescimento de 327,68% em relação aos 17.937 emplacamentos acumulados em 2023.
Produção Industrial de novembro registra queda, mas Fiesp mantém a projeção de crescimento
A produção industrial diminuiu 0,6% em novembro, após cair 0,2% em outubro, dados com ajuste sazonal.
· Entre os segmentos, houve queda em 19 dos 25 ramos industriais em novembro. As influências negativas mais importantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%). Por outro lado, entre as atividades que apontaram expansão na produção, a de máquinas e equipamentos (+2,3%) exerceu o principal impacto positivo no mês.
· A intensificação do aperto monetário, a piora das condições financeiras e o menor impulso fiscal esperado à frente podem dificultar a continuidade da recuperação do setor.
· A projeção para o crescimento da produção industrial em 2024 é de 2,9%. Para 2025, a Fiesp espera aumento de 1,3% da produção industrial.
Análise de desempenho
A produção industrial caiu 0,6% em novembro, sem efeitos sazonais. O resultado veio acima da projeção da Fiesp (-0,8%) e próximo da expectativa mediana do mercado (-0,5%). Em comparação com novembro de 2023, houve aumento de 1,7%. O desempenho foi influenciado pelo leve aumento na indústria extrativa (+0,1%) e pela queda na indústria de transformação (-1,0%). Na variação acumulada em 12 meses, a produção industrial registra alta de 3,0%.
O resultado da atividade industrial na passagem para novembro foi influenciado pela queda nas quatro categorias econômicas e em 19 dos 25 setores pesquisados. Entre os segmentos, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%). Por outro lado, entre as atividades que apontaram expansão na produção, a de máquinas e equipamentos (+2,3%) exerceu o principal impacto positivo no mês.
Em relação às grandes categorias econômicas, na comparação com o mês anterior, sem influências sazonais, o principal destaque negativo foi a categoria de bens de consumo semi e não duráveis (-2,8%), seguida pela categoria de bens de consumo duráveis (-2,1%). As categorias de bens de capital (-1,7%) e de bens intermediários (-0,7%) também registraram redução no mês.
Análise do cenário pela Fiesp
Em novembro, a produção da indústria geral registrou mais uma queda, após redução de 0,2% em outubro. Apesar dos últimos resultados mensais, a produção física continua em patamar elevado e mantém variação positiva na comparação com o mesmo período do ano anterior pelo sexto mês consecutivo. Entre janeiro e novembro de 2024 frente ao mesmo período de 2023, o setor industrial apresentou crescimento de 3,2%.
Este resultado de novembro corrobora o cenário de acomodação da atividade industrial no final do ano, o que, no entanto, não altera a avaliação de retomada da indústria em 2024. Ao longo do ano, a indústria consolidou um processo de recuperação, com a produção do setor sendo puxada, em maior medida, pelos setores produtores de bens de consumo duráveis e de bens de capital.
A categoria de bens de consumo duráveis, mais sensível às condições de crédito, foi impulsionada pelo mercado de trabalho aquecido e pela expansão da renda das famílias. Os destaques positivos dessa categoria são eletrodomésticos, móveis e veículos leves.
A produção da categoria de bens de capital, por sua vez, foi favorecida pelo aumento das concessões de crédito (livre e direcionado). Entre as principais atividades do grupo, destaca-se o forte crescimento da produção de veículos pesados, como ônibus e caminhões. Cabe salientar que a produção de caminhões está recuperando os patamares normais após o processo de adaptação tecnológica (passagem do Euro 5 para Euro 6) implementado no início de 2023. Além disso, outros dois segmentos que também têm apresentado crescimento da produção ao longo de 2024 são máquinas e equipamentos e geradores elétricos, transformadores e motores elétricos.
Diante deste cenário, a Fiesp mantém a projeção de crescimento de 2,9% da produção industrial em 2024, após relativa estabilidade observada em 2023, quando a produção do setor apontou alta de apenas 0,1%.
+ NOTÍCIAS NO GRUPO NOVOMOMENTO WHATSAPP