A maior metáfora do Natal está na simbologia do nascimento. Se pensarmos na data como um processo que indica o começar de um caminho, as questões que envolvem a data alcançam novas facetas. Afinal, quando pensamos em homenagear alguém, indicamos uma reverência, que está simbolizada no presente.

Afinal, dar algo a alguém significa importar-se com essa pessoa. E esse parece ser o maior ensinamento do Natal, ou seja, transformar o começo de uma jornada terrena num acontecimento magnífico. E todo nascimento poderia ser visto dessa maneira, ou seja, como o ponto de partida do começo de uma trajetória não linear.
Talvez a maior dificuldade de se mergulhar na essência do espírito natalino esteja em levar um nascimento específico a ser visto como modelar. De fato, cada um que nasce é um aventureiro em uma jornada pouco simples, que envolve infinitas varáveis e mistérios a serem desvendados por cada um de maneiras diferentes.
Nessa caminhada, cada um se comporta de uma maneira. Há os que são movidos pela intuição, os racionais, os criativos, os otimistas e os pessimistas. Talvez a melhor jornada seja a daqueles que conseguem conciliar essas vertentes numa síntese que permita tomar as melhores decisões nesse processo de renascer constante que o Natal proporciona. 
??timo renascimento para tod@s!           
Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.