Pela primeira vez, o ensino superior a distância (EaD) superou a modalidade presencial em cursos com a nota máxima no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Segundo a avaliação, 2,7% dos cursos EaD receberam a nota 5 do MEC contra apenas 1,6% dos presenciais. Em 2017, essas taxas eram de 0,4% e 2,4%, respectivamente.
O CPC é composto por: nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Indicador de Diferença entre o Desempenho Esperado e Observado (IDD), o Perfil dos Professores (regime de trabalho e titulação) e questionário aplicado aos estudantes sobre percepções do processo formativo.
EaD vem crescendo no Brasil
A melhor avaliação acontece em sincronia com o aumento do ingresso de alunos entre 17 e 24 anos (idade considerada ideal para cursar faculdade) no EaD. Segundo levantamento da equipe de Inteligência Educacional do Quero Bolsa, a presença nessa faixa etária saltou de 7,27%, em 2010, para 22,09%, em 2018.
“O EaD atraia alunos mais velhos pela utilidade prática de um diploma, como uma promoção no trabalho. Ele virou uma alternativa para os jovens com perda de renda e alto desemprego”, explica Pedro Ballerine, diretor de Inteligência Educacional do Quero Bolsa.
Entre 2015 e 2018, os matriculados no EaD passaram de 1,39 milhão para 2,05 milhões, enquanto, caíram de 6,64 milhões para 6,39 milhões no presencial.
15 cursos EaD com nota máxima do MEC
Marketing – UniCarioca;Gestão Comercial – Estácio;Administração – UCB;Gestão Pública – UNINASSAU;Marketing – EBAPE/FGV;Gestão de Qualidade – UNINASSAU;Gestão Comercial – EBAPE/FGV;Processos Gerenciais – EBAPE/FGV;Gestão Pública – EBAPE/FGV;Gestão Pública – UNA;Secretariado Executivo – UNINTER;Gastronomia – UNINASSAU;Gastronomia – Anhembi Morumbi;Gestão Pública – EBAPE/FGV;Gestão Comercial – FTEC.Sobre o Quero Bolsa
Quero Bolsa (https://querobolsa.com.br) conecta alunos a IES, oferecendo vagas e bolsas de estudo em cursos de Ensino Superior, Ensino Básico, Idiomas e Intercâmbio. Em um cenário em que apenas 15,7% dos adultos concluíram a graduação, segundo IBGE, ele já gerou uma economia de mais de R$ 1,3 bilhão para alunos do país. Atualmente, são mais de 6 mil escolas parceiras, 1.600 instituições de ensino superior, 2.500 de ensino básico, e mais de 10 mil opções de cursos de idiomas e 50 mil de intercâmbio.