Todos os meses, o corpo da mulher se prepara para a gravidez, e quando esta não ocorre, o endométrio (membrana interna do útero) se desprende, gerando assim, a menstruação. E durante este período as mulheres podem sentir cólicas, dores no seios, inchaço e outros desconfortos. Em algumas mulheres estes sintomas podem ser mais acentuados, com maior fluxo de sangue, atrapalhando assim, a sua qualidade de vida.

E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 46% das brasileiras consideram que a menstruação impacta negativamente a participação social de meninas e mulheres. Ademais, os dados por estado demonstram que o Tocantins é o estado em que mais mulheres concordam com este fato, 65% delas. Já em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, 49% e 48%, respectivamente, consideram que a menstruação impacta negativamente a participação social de meninas e mulheres.

A primeira menstruação normalmente acontece por volta dos 12 anos, porém, em alguns casos ela pode acontecer antes ou depois dessa idade. Desde cedo, meninas e mulheres precisam aprender a lidar com ela. Porém, devido a desigualdade de classes presente no país, nem todas têm acesso a itens mínimos de higiene, para passar por este período. E conforme também verificamos, 44% das brasileiras conhecem meninas ou mulheres que deixam de frequentar a aula pela falta de absorventes.

O Amapá é o estado em que mais pessoas conhecem meninas que deixam de frequentar a aula, com 61% das participantes. No Distrito Federal e no Rio de Janeiro, 45% e 43% respectivamente, sabem de meninas que não têm absorventes e por isso faltam à aula. Em São Paulo o percentual cai para 41%, e para 38% em Minas Gerais. E o Piauí é o estado em que menos mulheres conhecem alguém que falta à aula por falta de absorventes, com 32% das participantes.

Fonte. Trocando Fraldas