“Nada é tão admirável em política
 Quanto  uma memória curta.” (John Kenneth Galbraith)
Para um ser (Homo sapiens) digo, para um ser político, ao menos no Brasil, não é  fácil amargar uma derrota. Muito mais para aquele agente que se auto denomina o mais correto dos homens e de posse de farto dinheiro, empresas, fazendas, imóveis, etc. Como representante da elíte é muito difícil se dobrar como perdedor ou fracassado!?  Não, não se trata de vingança mas, sim da tomada do poder, não como fator de governança mas, sim como desejo de poder, do culto á sua personalidade, do individualismo sagaz e da contemplação de seu egoísmo, tal como fez o tirano Adolf Hitler ( * no sentido de ditador) que, além da abundante crueldade por ele praticada, achava-se insubstituível.
Entretanto, o que eu quero dizer, é que as eleições em nossa cidade esta se transformando em uma verdadeira guerra: trapaças, deserções, afinidades contraditórias e sem viés ideológico, anuência sem debates, acordos sem credibilidade, imposição do mandatário interino  a seus súditos e irmãos de fé (?),  ou dos cartolas donos de partidos agregados e bajuladores que, a muito tempo vem servindo – se da máquina pública como um todo, como se  indivisível!? 
Por isso, assumem públicamente posições inferiores, subalternas e de lastimável dependência. Bancar esse exército de parasitas (salvaguardando as devidas exceções) com  dinheiro próprio seria impossível, então vamos lançar mão do  que resta no fundo do poço do erário público que, a muito vem cambaleando no vermelho, do individamento de dimensões incalculáveis a população prolifera e fiel na tarefa de pagar as contas, apesar dos já infames tributos cobrados pelo Estado perdulário e soberbo! 
Mas é  chegada a hora de dar o troco. Como candidato rico: ¨não preciso de doações ou contribuições de terceiro, não necessito bajular ninguém e se vencer esse glorioso pleito suplementar, não ofereço cargo á nenhum que me apoiar…¨ Mas  esse gênio da política verde, amarela, vermelha, laranja, azul – tal como um arco-íris -, não tem nenhum projeto para a nossa cidade. 
Basta apenas a sua presença como prefeito e da sua onipotênte capacidade administrativa/empresarial para colocar a Prefeitura  nos trilhos. Todavia, o que fazer com o trem da alegria que circula e multiplica-se como peste em seu entorno de único e pretenso vencedor!? 
E quanto a lealdade dispensada para os candidatos a Deputado Federal (Alfredo Ondas) e a Estadual (Tamara Najar) que muito antes das eleições á Assembléia e ao Congresso, este senhor de tão honrosas qualidades já estava pactuado com os doutos senhores, donos do PSDB regional, qual seja: Vanderlei e Cauê Macris. Não fora essa a razão pelo qual ambos candidatos do PMDB local obtiveram uma pífea votação? Onde estava este ilustre candidato… talvez nos Estados Unidos indo as compras corriqueiras para um milionário de nascença e de tradicional família política! Nem todo ocupante do lugar de honra é homem honrado. Obs.: Provérbio português.

PAULO CESAR CASSIN