(Reuters) – A polícia da Flórida buscava nesta segunda-feira uma explicação para o terceiro massacre a tiros no Estado norte-americano nos últimos dois anos, resultado da ação de um atirador que deixou dois mortos e 11 feridos em Jacksonville durante um torneio de videogame e depois se matou.
Testemunhas disseram à mídia local que o atirador, identificado pela polícia como David Katz, de 24 anos, de Baltimore, era um jogador inconformado que se revoltou por ter perdido na competição de videogame no domingo. Não ficou claro se ele conhecia suas vítimas.
Embora a polícia não as tenha identificado, familiares disseram à WJAX, filiada de Jacksonville da rede de televisão CBS, que os dois mortos são Eli Clayton e Taylor Robertson, ambos competidores do torneio.
O jornal Miami Herald também as identificou dizendo que Robertson tinha 27 anos e era de Ballard, na Virgínia Ocidental, e Clayton tinha 22 anos e era de Woodland Hills, na Califórnia.
Robertson, que era pai e marido, venceu o torneio no ano passado, e Katz fora o campeão no ano anterior, disse o Herald, citando parentes e amigos que se manifestaram na internet.
O gabinete do xerife de Jacksonville informou que 11 pessoas foram feridas por disparos e que ao menos outras duas foram atingidas fugindo do local.
A polícia disse que Katz se matou e que seu corpo foi encontrado junto com os de suas duas vítimas no The Landing, complexo de restaurantes, compras e entretenimento do centro de Jacksonville.
O xerife da cidade, Mike Williams, não quis comentar as possíveis razões para o ataque no domingo.
Policiais e agentes do FBI foram à casa de classe alta de Katz no bairro de South Baltimore na noite de domingo, disseram várias reportagens, inclusive uma do Baltimore Sun.